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CONGRESO Y REUNIÓN INTERNACIONAL ORBICOM 2022
—
ORBICOM
— 9 al 11 de noviembre de 2022
— Villa María, Argentina.
Contacto
Calendario:
- 01/08/2022: Inicio de la recepción de resúmenes
- 15/10/2022: Fecha límite para la recepción de resúmenes.
- 01/10/2022: al 15/10/2022: Confirmación de aceptación de resúmenes
- 15/10/2022: Inicio de envío de ponencias.
- 31/10/2022: Fin de envío de videos para participación diferida
- 09 al 11/11/2022: Desarrollo del Congreso.
- 15/11/2022: Fin de envío de ponencias (para participación en publicación).
• Calendar
- August 1st, 2022: Beginning of the reception of abstracts.
- October 15, 2022: Deadline to receive the abstracts.
- October 1 to 15, 2022: Confirmation of acceptance of abstracts.
- October 15, 2022: Start sending the presentations/articles.
- October 31, 2022: End of submission of videos for deferred participation.
- November 9 to 11, 2022: Conduct of the Congress
- November 15, 2022: End of the sending of presentations/articles, for participation in the publication (deadline for receipt of presentations/articles).
Mesas de ponencias
A guerra das narrativas: por uma comunicação mais verdadeira nas redes sociais digitais.
Autor(es):
Chiachiri, Roberto (UMESP)
.
Resumen
Roberto Chiachiri
Universidade Metodista de São Paulo
Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação – Brasil
archiachiri@gmail.com
Eixo temático 2: Os desafios da comunicação pública frente ao discurso de ódio
A guerra das narrativas: por uma comunicação mais verdadeira nas redes sociais digitais
La guerre des récits : pour une communication plus vraie dans les réseaux sociaux numériques
La guerra de las narrativas: por una comunicación más verdadera en las redes sociales digitales
The war of narratives: for truer communication in digital social networks
Resumo
Este artigo procura mostrar, pelos métodos de fixação da crença (The fixation of belief / Popular Science Monthly, 1877) de Charles Sanders Peirce (1834-1914) – o método da Tenacidade, o método da Autoridade, o método ‘à priori’ e o método Científico -, que estas, quando não cristalizadas, quando não dogmáticas, podem nos levar a discursos menos propensos a inverdades e a pensamentos mais críticos para o desenvolvimento da razoabilidade concreta no mundo. A Razão no mundo. O summum bonum. Contar com a ação humana para este crescimento é contar com seus preceitos éticos de liberdade e autocontrole. A Ética para Peirce fundamenta-se em um raciocínio não egoísta direcionando-o ao admirável – “o poder criador da razoabilidade, que subjuga todos os outros poderes e os governa com seu cetro, conhecimento, e seu globo, o amor.” (CP 5.520, 1905). Incluída nessas ações humanas estão as narrativas, que vêm tomando uma proporção de alastramento quase que sem controle no universo digital. Roland Barthes nos ensina em seu texto Introduction à l'analyse structurale des récits que não escapamos das narrativas e que elas são “sustentadas pela linguagem articulada oral ou escrita, pela imagem, fixa ou móvel, pelo gesto ou pela mistura ordenada de todas estas substâncias”. São essas linguagens, esses signos, que em movimento crescente, estão penetrando, e com propriedade, na linguagem contemporânea digital. “Não é a linguagem que está em nós, somos nós que estamos na linguagem”, disse Peirce. Se estamos na linguagem, somos responsáveis, então, por sua condução a cada momento de nossas vidas. São nossas crenças que estão em jogo. Crença para Peirce é hábito, é uma lei que governará algo no futuro. Se somos guiados por nossas crenças, sempre é bom estarmos atentos para que elas não se cristalizem rapidamente. A comunicação pública pode ser um forte elemento de formação de crenças. O que se vem observando é uma guerra de narrativas que se trava nas redes sociais digitais propagando, desta forma, o ódio e a intolerância. Isso tudo se torna mais fácil nessas “ecologias informacionais expansivas, acionadas pela conectividade, a mobilidade e a ubiquidade”, como nos diz Santaella (2021). Como podemos, em parte, pensar essas questões, é o que se pretende discutir neste artigo.
Palavras-chaves: Ódio e intolerância, Fixação da Crença, Razoabilidade concreta
Mots-clés: Haine et intolérance, fixation de la croyance, raison concrete
Palabras clave: Odio e intolerancia, fijación de creencias, razonabilidad concreta
Keywords: Hate and intolerance, Fixation of Belief, Concrete Reasonableness
Referências:
BARTHES, R. (1966). Introduction à l'analyse structurale des récits. In : Recherches sémiologiques : l'analyse structurale du récit. pp. 1-27. Lyon, France. Communications, 8.
PEIRCE, C.S. (1877). The fixation of belief. In: Popular Science Monthly 12 (pp.1-15) New York, USA
SANTELLA, L. (2021). Humanos hiper-híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da internet. São Paulo, SP, Brasil. Ed.Paulus. Coleção Comunicação
ANÁLISIS SEMIÓTICO DE LA PLATAFORMA DIGITAL KYBERNUS COM ESTRATEGIA DIDÁCTICA DE COMUNICACIÓN PÚBLICA EN UN CONTEXTO EDUCATIVO SEMIOTIC ANALYSIS OF THE KYBERNUS DIGITAL PLATFORM AS A TEACHING STRATEGY FOR PUBLIC COMMUNICATION IN AN EDUCATIONAL CONTEXT.
Autor(es):
ITSEL MARTÍNEZ RODRÍGUEZ (INSTITUTO DE ESTUDIOS SUPERIORES DANTE ALIGHIERI)
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Resumen
ANÁLISIS SEMIÓTICO DE LA PLATAFORMA DIGITAL KYBERNUS COM ESTRATEGIA DIDÁCTICA DE COMUNICACIÓN PÚBLICA EN UN CONTEXTO EDUCATIVO
SEMIOTIC ANALYSIS OF THE KYBERNUS DIGITAL PLATFORM AS A TEACHING STRATEGY FOR PUBLIC COMMUNICATION IN AN EDUCATIONAL CONTEXT
Martínez Rodríguez Itsel
Instituto de Estudios Superiores Dante Alighieri
México
itsel.dulcesofia.m@gmail.com
El presente trabajo se centra su aportación temática en el rol que tiene la plataforma digital en el programa Kybernus del Centro Ricardo Salinas Pliego. Dicho programa tiene como propósito partir desde lo local para identificar e impulsar liderazgos jóvenes en todos los estados de la República Mexicana y de manera, generar una incidencia positiva manifestados en cambios prósperos e incluyentes.
En ese sentido, el programa Kybernus ejerce crea contenido y contiene en una plataforma digital con el mismo nombre. Dentro de la plataforma se encuentran diversos acercamientos hacia el público en general, sobre todo, a un delimitado grupo de miembros pertenecientes a esta red llamados kybernautas. En esta plataforma se encuentran talleres, conferencias, foros, seminarios, iniciativas ganadoras, premios al liderazgo, así como la información básica y necesaria del programa que permiten conocer una amplia descripción de la misma. Esta información pública conlleva un cirto tipo de formación académica con especialistas en diversos temas que también son personas públicas mediáticas.
Por consiguiente, la información mediática compartida de manera pública en la plataforma digital de Kybernus, es también una herramienta didáctica para la educación digital así como las características extras que se generan de manera tácita en la redes sociales de dicho programa.
Por tal razón, la presente ponencia tiene como objetivos:
1. Analizar desde la semiótica la información contenida en la plataforma digital Kybernus desde un enfoque educativo.
2. Determinar las estrategias territoriales aplicadas en la plataforma para el alcance público de los participantes del programa.
3. Valorar las herramientas didácticas que favorecen de manera eficaz el acceso al conocimiento a través de la plataforma digital.
En efecto, después de explicar y presentar la plataforma Kybernus, se pretende abordar desde el tratado de semiótica que aborda Umberto Eco para describir la significación que converge un hecho comunicativo público a través de la digitalización de un contenido educativo. Luego, es importante determinar en dónde se está realizando este contenido y cuál es el alcance estratégico llevado a los actores sociales como instrumento de comunicación pública. Finalmente, es de suma importancia el valorar las herramientas utilizadas en la plataforma digital con contenido educativo desde la implicación didáctica, más que desde una simple y superficial aplicación de dicha disciplina. Es decir, tan importante es entender la significación que conlleva el desarrollo de una plataforma de tal magnitud como lo es Kybernus; como los medios que se crean para transmitir y comunicar conocimientos valiosos para llegar el encuentro de valores necesarios, así como principios éticos basados en la libertad y la prosperidad incluyente.
Palabras clave: didáctica, significación, digitalización.
Key words: didactics, significance, digitization
Referencias:
Kybernus. (2001). Centro Ricardo Salinas Pliego. Recuperado 3 de julio de 2001, de https://centroricardobsalinaspliego.org/kybernus
Umberto, E. (1991, 3 octubre). Tratado de Semiotica General (Palabra en el tiempo ; 122) (Spanish Edition).
Tra lingue e culture (1.a ed., Vol. 1). (2008, 9 abril). B. Mondadori.
As novas representações dos corpos masculinos na publicidade.
Autor(es):
Pichinin, Thais (Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP))
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Resumen
As novas representações dos corpos masculinos na publicidade
Las nuevas representaciones de los cuerpos masculinos em la publicidade
Thais Ortega Pichinin
Palavra-chave: publicidade, valor-simbólico, masculinidade
Palabras clave: publicidade, valor simbólico, masculinidad
Que o movimento feminista mudou a forma da mulher ser vista é um fato que todos já percebemos e cada vez mais podemos observar as marcas se reposicionando em repostas a esses movimentos. Mas além das identidades femininas, o feminismo também mudou a identidade masculina. Ao observarmos isso nos questionamos porquê? E quais são essas novas masculinidades?
Com o surgimento dos questionamentos feministas e movimentos de empoderamento, fez com que os homens começassem a também ter que trazer um valor simbólico para suas representações, que antes eram tidas como natas. O homem até então era relacionado com características tais como virilidade, força, agressividade, dominação, atributos “naturais do homem”.
Conforme Douglas e Isherwood (2006), o consumo é carregado de valor simbólico, muito além de consumo por necessidades, consumimos pelas relações que o consumo nos fornece, pelo o que ele comunica. Muito além de um material o consumo é uma relação.
Ao pensarmos nesses conceitos podemos relacionar com a ideia de identidade de Hall (2007), de que está é uma construção política e cultural gerada pelas relações sociais e simbólicas vividas cotidianamente pelos indivíduos (Hall, 2007). Assim podemos pensar que ao consumirmos determinados produtos estamos criando as nossas identidades pelos valores simbólicos.
Para Hoff (2004), a publicidade pode ser considerada como uma crônica social, ao estabelecer um diálogo com o presente e com as tendências de comportamento. A autora também nos expõe como corpo masculino normalmente vem trajado de outros adereços que lhe dão valor simbólico, como roupas caras, cortes de cabelo, mas o corpo em si ainda nos é pouco conhecido. Na publicidade esses corpos são revelados pelos seus valores sociais, como pai, amante, profissional, mas o corpo físico mesmo está oculto, inexpressivo.
Em 2004 Hoff já nos mostrava que era possível perceber um movimento de mudança nessas representações, concordamos com a autora e acreditamos que agora quase 20 anos depois esse movimento esteja mais forte e tomando novos passos, e por isso esse trabalho tem como objetivo entender quais essas mudanças nas masculinidades atuais representadas nos anúncios publicitários e para isso analisamos dois anúncios de Whisky no Instagram, um da Johnnie Walker Brasil e João Vicente de Castro e outro da Singleton e Chay.
Os dois anúncios ensinam como preparar um drink. Os anúncios não trazem falas, apenas uma música de fundo que é intercalada com imagens dos famosos (João Vicente e Chay), com o drink, garrafa de whisky e brincadeira com um jogo de luzes. No anuncio da Singleton o Chay finaliza o vídeo entregando o drink para o espectador, enquanto que o João Vicente, no anuncio da Johnnie Walker Brasil termina o vídeo saindo bebendo o drink preparado. Outra diferença entre os anúncios é que no da Singleton aparece nitidamente que quem está produzindo o drink é o Chay, enquanto que no da Johnnie Walker Brasil aparece lances de uma mão, intercalando com a imagem do João Vicente, dando a entender que ele que produz o drink, mas não é tão nítido quanto no primeiro anúncio.
Com essa análise foi possível observar que mesmo o Whisky sendo um produto que normalmente simboliza poder, status, nesses anúncios ele toma novos valores junto com os corpos masculinos, um primeiro ponto a ser observado é a forma como o próprio corpo, seus movimentos, é utilizado para comunicar. Os anúncios trazem um tom sensual, além de apresentarem os homens produzindo os drinks, ao invés de mulheres. Há uma construção de novos valores relacionados aos corpos masculinos.
Referências
Hoff, T. M. C. (2004). Corpo masculino: publicidade e imaginário. In E-compós (Vol. 1).
Mary, D., & Isherwood, B. (2004). O mundo dos bens: para una antropologia do consume.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira
Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
______. Quem precisa de identidade? In: SILVA, T. T. (org). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
Competencias digitales de docentes universitarios luego de la pandemia de Covid-19.
Autor(es):
Norma Patricia Caro (Facultad de Ciencias Económicas - Universidad Nacional de Córdoba, Argentina)
y
Adrián Moneta Pizarro (Facultad de Ciencias Económicas - Universidad Nacional de Córdoba, Argentina)
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Resumen
Este trabajo tiene como objetivo diagnosticar tipos y niveles de competencias digitales en
docentes universitarios para favorecer la innovación en la enseñanza luego de la pandemia
de Covid-19. Se desarrolló un instrumento de medida para la Competencia Digital
Autopercibida de los docentes de la Universidad Nacional de Córdoba, en Argentina. (UNC).
Para esto, se combinaron y adaptaron los instrumentos de los proyectos Transmedia Literacy
(Scolari, 2018) e Ikanos (Ferrari, 2013), formando un cuestionario ad hoc que se aplicó a 528
docentes de la UNC en 2021. Para validar este instrumento se realizaron análisis factoriales
exploratorios y confirmatorios. Este análisis estadístico permitió reconocer ciertas
características particulares de la Competencia Digital en los docentes que forman parte de la
muestra, pudiendo explicar algunas relaciones entre sub dimensiones o sub competencias a
través de un factor latente de segundo orden asociado a la propia Competencia Digital, dando
cuenta así de una conformación singular del grupo estudiado. Los resultados demuestran que
la versión final del cuestionario es un instrumento confiable para obtener indicadores de
Competencia Digital y de 9 sub dimensiones de esa competencia.
Palabras clave: competencias digitales; análisis factorial de segundo orden
Comunicação pública ou política? Análise das postagens do presidente Jair Bolsonaro sobre a covid-19 em seu canal no Telegram / Public or political communication? Analysis of President Jair Bolsonaro's posts about covid-19 on his Telegram channel.
Autor(es):
Francisco Sérgio Lima de Sousa (Universidade Federal do Ceará)
y
Márcia Vidal Nunes (Universidade Federal do Ceará)
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Resumen
O Brasil é o segundo país com mais mortes pela covid-19 no mundo. No centro das discussões sobre as causas deste alarmante quadro sempre esteve o presidente da República, Jair Bolsonaro, que, desde o início da pandemia no País, minimizou a gravidade da doença, adotando um posicionamento negacionista. Defendendo-se das críticas, Bolsonaro tem incentivado a população a desacreditar em parte da mídia profissional, conclamando, em contrapartida, a uma comunicação direta com seus eleitores por meio das mídias sociais.
Diante um processo crescente de checagem de fatos e de deplataformização por parte das mídias sociais mainstream (ROGERS, 2020; URMAN & KATZ, 2020), o presidente passou a buscar plataformas com menor atividade de controle sobre as postagens publicadas por seus usuários, seguindo um movimento mundial de integrantes da extrema direita. Em janeiro de 2021, Bolsonaro criou seu canal público no Telegram, aplicativo híbrido que une mensagens instantâneas, como o WhatsApp, a funcionalidades semelhantes às do Twitter e que passou a ser conhecido como o refúgio de vozes extremistas (ROGERS, 2020).
Bolsonaro trouxe as redes sociais digitais para o núcleo dos processos comunicativos de sua gestão, carregando-as de oficialidade ao informar por meio delas, em primeira mão, decisões importantes de seu governo, fato que se tornou ainda mais evidente durante a pandemia. Esse comportamento traz uma reflexão sobre se Bolsonaro estaria personalizando, através de suas contas nesses ambientes virtuais, a própria comunicação governamental, em seu sentido de “fluxos de informação e padrões de relacionamento envolvendo os gestores e a ação do Estado e a sociedade” (DUARTE, 2007, p. 2), guiado por um espírito público, que seria o compromisso de colocar o interesse da sociedade antes de conveniência da entidade ou do ator político (Idem). O conceito, contudo, ainda é bastante fluido, recebendo diferentes contornos dependendo do país, do autor e do contexto (Brandão, 2007).
O presente artigo discute a comunicação do presidente no Telegram a partir dos conceitos de comunicação pública e governamental (DUARTE, 2007; BRANDÃO, 2007; OLIVEIRA, 2013) e também de comunicação política (JACQUES, 2005, FREEMAN, 2019), levando em consideração que a pandemia do novo coronavírus ganhou contornos políticos em todo o mundo. Para JACQUES, comunicação política se refere às estratégias de comunicação empregadas por atores na busca de que outras pessoas sigam suas percepções públicas e, na disputa de narrativas que dominou a comunicação sobre a pandemia o Brasil, Bolsonaro buscou argumentos que justificassem seus enquadramentos sobre a realidade.
Buscamos entender também como esses posicionamentos são atravessados pelos entendimentos de populismo, considerando que as atitudes de Jair Bolsonaro compartilham semelhanças com as de outros líderes considerados populistas ultra conservadores em outros países, como Donald Trump (Estados Unidos), Andrzej Duda (Polônia) e Viktor Orbán (Hungria): o ataque às instituições democráticas (a imprensa, especialmente), a distorção dos fatos ou a escolha de determinados fatos que confirmem suas narrativas e, especialmente, o uso das plataformas virtuais para a pavimentação de suas ideias (WAISBORD, 2018). A mobilização de emoções de seus interlocutores é outro traço marcante desses líderes populistas (INNERARITY, 2015), que utilizam da instrumentalização desses sentimentos para a persuasão da população.
Seguindo a tradição sociopsicológica da comunicação (CRAIG, 1999), o estudo utiliza como metodologia a análise de conteúdo (BENOIT, 2011). Os resultados mostram que Bolsonaro, através do Telegram, abastece seus seguidores de um número elevado de informações sobre as ações de seu governo no combate à covid-19, construindo um enquadramento no qual sua gestão é apresentada como bem-sucedida e proativa no enfrentamento da pandemia.
Apesar de o principal objetivo do presidente através das mensagens pelo Telegram parecer uma prestação de contas à sociedade, o que aproximaria essa atuação do entendimento histórico de comunicação pública no Brasil, não há transparência na apresentação desses dados. Bolsonaro usa seu canal para construir uma espécie de “realidade paralela”, que funciona mais como uma tentativa de, indiretamente, refutar as críticas que recebe.
Também identificamos que não há um “espírito público” na ação comunicativa do presidente. Ao defender tratamentos sem comprovação científica e ao ir contra medidas de refreamento da contaminação pelo vírus defendidas por autoridades sanitárias de todo o mundo, o chefe do Executivo brasileiro contribui para a desinformação da população. Uma comunicação que não tem o foco no cidadão não pode ser chamada de comunicação pública. Também não é comunicação governamental. O que Jair Bolsonaro produz em seu canal no Telegram é puramente uma comunicação política.
Ao trazer para o núcleo de sua estratégia comunicativa a disputa narrativa sobre as construções de sentido da sociedade sobre a pandemia, Bolsonaro se coloca no papel central de sua própria comunicação. Descredibilizando a imprensa e o saber científico, terceirizando a responsabilidade pela administração da crise sanitária e manipulando os sentimentos da população a seu favor, o presidente brasileiro atua como um líder populista conservador ciente das características e possibilidades da nova ecologia midiática.
Palavras-chave: Comunicação governamental; populismo; pandemia.
Key words: Government communication; populism; pandemic.
Referências:
Benoit, W. L. (2014). Content analysis in political communication. In Sourcebook for political communication research (pp. 290-302). Routledge.
Brandão, E. (1998, September). Comunicação pública. In Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Craig, R. T. (1999). Communication theory as a field. Communication theory, 9(2), 119-161.
Duarte, J. (2007). Comunicação pública. SJacques, G. (2005). La comunicación política. Traducción de Hernán Soto. Chile. LOM Ediciones.ão Paulo: Atlas, 47-58.
Freeman, R. (2019). Meeting, talk and text: policy and politics in practice. Policy & Politics, 47(2), 371-387.
Jacques, G. (2005). La comunicación política. Traducción de Hernán Soto. Chile. LOM Ediciones.
Innerarity, D. (2015). La política en tiempos de indignación. Barcelona: Galaxia Gutenberg.
Oliveira, M. J. D. C. (2012). Comunicação organizacional e comunicação pública. Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo–SP, ECA-USP/CECORP.
Rogers, R. (2020). Deplatforming: Following extreme Internet celebrities to Telegram and alternative social media. European Journal of Communication, 35(3), 213-229.
Urman, A., & Katz, S. (2022). What they do in the shadows: examining the far-right networks on Telegram. Information, communication & society, 25(7), 904-923.
Waisbord, S. (2018). The elective affinity between post-truth communication and populist politics. Communication Research and Practice, 4(1), 17-34.
Comunicação Pública, confiança e combate à desinformação.
Autor(es):
Guimarães, Cátia
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Resumen
Diversos estudos têm apontado como uma das raízes dos fenômenos da desinformação e do negacionismo científico uma crise de legitimidade das instituições a quem antes se confiava o estatuto de anunciar ou legislar sobre a verdade. Cesarino, por exemplo, identifica na origem do chamado regime da “pós-verdade” uma “crise do sistema de peritos” da Modernidade, formado principalmente, pela ciência, pela imprensa profissional e pelas instituições do Estado Democrático de Direito (CESARINO, 2020, p. 79). “A pós-verdade é uma crise de confiança que advém de uma mudança profunda nos tipos de mediação que organizam – e reorganizam em novas bases – a produção de conhecimento legítimo nas sociedades contemporâneas” (CESARINO, 2020, p. 77).
Este trabalho trata da importância de se debater sobre estratégias e atores (instituições, organizações, movimentos da sociedade civil etc) com potencial de (r)estabelecer vínculos de confiança com os mais variados segmentos da população, num tipo de diálogo que se expresse também na produção e disseminação de conhecimentos e informações. A suposição é de que fora dos sistemas hegemônicos, ou como brechas no interior deles próprios, práticas de produção do conhecimento e de comunicação distintas que já são desenvolvidas possam contribuir com o debate sobre o fracasso político, epistemológico e comunicacional que a contemporaneidade vivencia. Afinal, na contramão das iniciativas que apostam em agências de checagem e estratégias semelhantes, parece claro que contra o aparente irracionalismo que alimenta o negacionismo científico e as fake News, é necessário mobilizar bem mais do que a velha razão científico-informacional naturalizada como algo independente e acima das emoções e encastelada em salas de conferência, laboratórios e redações de jornais.
A pesquisa que origina este trabalho – ainda em curso – tem como um dos principais objetivos investigar em dois países (Brasil e Portugal) o papel que poderia ser desempenhado pela imprensa de entidades e movimentos sociais organicamente vinculados às lutas dos trabalhadores, dada a natureza do vínculo grupal que eles podem estabelecer. Mas, como um ‘braço’ desta pesquisa maior, este trabalho aponta também o papel que a comunicação pública pode desempenhar nesse processo, que vai muito além de uma ‘batalha das ideias’.
A Política de Comunicação da Fiocruz, instituição de pesquisa em saúde com uma importante trajetória de investigação e prática nesse campo, define comunicação pública como aquela que
Ocorre no espaço formado pelos fluxos de informação e de interação entre agentes públicos e atores sociais (governo, Estado e sociedade civil – inclusive partidos, empresas, terceiro setor e cada cidadão individualmente) em temas de interesse público. Ela trata de compartilhamento, negociações, conflitos e acordos na busca do atendimento de interesses referentes a temas de relevância coletiva. (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2016, p. 31)
A essa definição acrescentamos um critério de vinculação, defendendo que
(...) a comunicação pública se define, antes de tudo, por uma diferenciação: praticada no interior do aparelho do Estado, ela, no entanto, não pode ser confundida com a comunicação governamental; parte do trabalho e da estrutura de instituições públicas, ela não pode se resumir à comunicação institucional (GUIMARÃES, 2020, p. 89).
Como já desenvolvemos brevemente em texto anterior (GUIMARÃES, 2020), o argumento principal nessa direção é que, pela sua inserção, a comunicação pública tem o potencial de ser objetiva sem precisar prometer neutralidade ou imparcialidade, o que nos parece uma das fragilidades que levou à atual crise de deslegitimação da grande imprensa. Isso significa que, no âmbito da saúde, por exemplo, a comunicação pública não pode ter outra ‘posição’ que não a defesa do direito à saúde e da ciência, para enumerarmos apenas os mais imediatos. Para ilustrarmos com o contexto brasileiro, a comunicação pública não pode, por óbvio, ignorar como seus referentes de realidade social o Sistema Único de Saúde (SUS), as políticas sociais que dão conta dos determinantes sociais da saúde e os princípios que inspiraram a concepção de saúde como direito de todos e dever do Estado, inscrita na Constituição Federal. Parece-nos, assim, que o jornalismo desenvolvido no âmbito da comunicação pública pode ter mais ferramentas para escapar da armadilha incutida na imprensa profissional de massa, cuja legitimidade depende de um autoatribuído (e nunca cumprido) valor de neutralidade. Claro que a comunicação pública não está imune às contradições apontadas pelos estudos que identificam a crise do sistema de peritos, mas ela se encontra numa espécie de ‘não-lugar’, na medida em que se desenvolve mais comumente como prática alternativa.
É útil observar, por fim, que o contexto da pandemia de Covid-19 mostrou um cenário de contradições: ao mesmo tempo em que crescia em todo o mundo o discurso negacionista, com ataques às medidas de distanciamento social e fake News contra a vacinação – expresso inclusive em ataques às entidades e pesquisadores que encarnavam essas inciativas –, em alguns locais, como o Brasil assistiu-se também ao aumento do reconhecimento e da procura direta pelas instituições que estavam à frente do combate à crise sanitária.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CESARINO, Letícia. Pós-verdade e a crise do sistema de peritos: uma explicação cibernética. Ilha – Revista de Antropologia. Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 73-96, 2021.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Política de Comunicação da Fiocruz. Rio de Janeiro: 2016. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/documento/politica-de-comunicacao-da-fiocruz
GUIMARÃES, Cátia Corrêa. SUS e pandemia nas páginas dos jornais: notas sobre comunicação e método. In: SILVA, Letícia; DANTAS, André. Crise e pandemia: quando a exceção é regra geral. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2020.
CONSTRUCTION OF ONLINE “COMMUNICATION PEDAGOGY”.
Autor(es):
1 (Male)
y
Dian (Male)
.
Resumen
The research was motivated by the research product in 2020-2021 about Construction of online Communication Pedagogy on VCDLN-TVUPI Flatform that to be sustain. This utilization process requires a new system that is oriented towards the Multiplatform Super-App Ecosystem in 2022 with focus on covering of Survey, Application Design, Development and production, whose impact is then measured with a number of indicators for online learning systems. This measurement process was carried out on teachers from Indonesia, Korea and Japan. The method used is R&D. The results showed that: (a) The results of survey show that the Multiplatform Ecosystem Super-App VCDLN-TVUPI program is highly recommended by teachers to continue; (b) Designing Super-App Multiplatform Business Process online Communication Pedagogy has been carried out using the DFD level 0 and DFD level 01 approaches;(c) Designing the Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy has been developed according to the standard Super-App version for the convenience of the visual aspect with C++ programming procedures;(d) Generate Learning Video Content into Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy VCDLN-TVUPI Streaming for Portable version and Android Mobile Version has been carried out with quality industry standards;(e) The results of measuring of Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy VCDLN-TVUPI are above the average and can reach the maximum score with a range from 178 on accessibility to 199 on innovation.
Abstract: Online Pedagogy communication, VCDLN, Multiplatform, Super-App Ecosystem,
CONSTRUCTION OF ONLINE “COMMUNICATION PEDAGOGY” Through Approach Development And Implementation Of VCDLN-TVUPI As an Ecosystem Multiplatform Super-App In South Korea, Japan And Indonesia.
Autor(es):
Deni Darmawan (Male)
.
Resumen
The research was motivated by the research product in 2020-2021 about Construction of online Communication Pedagogy on VCDLN-TVUPI Flatform that to be sustain. This utilization process requires a new system that is oriented towards the Multiplatform Super-App Ecosystem in 2022 with focus on covering of Survey, Application Design, Development and production, whose impact is then measured with a number of indicators for online learning systems. This measurement process was carried out on teachers from Indonesia, Korea and Japan. The method used is R&D. The results showed that: (a) The results of survey show that the Multiplatform Ecosystem Super-App VCDLN-TVUPI program is highly recommended by teachers to continue; (b) Designing Super-App Multiplatform Business Process online Communication Pedagogy has been carried out using the DFD level 0 and DFD level 01 approaches;(c) Designing the Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy has been developed according to the standard Super-App version for the convenience of the visual aspect with C++ programming procedures;(d) Generate Learning Video Content into Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy VCDLN-TVUPI Streaming for Portable version and Android Mobile Version has been carried out with quality industry standards;(e) The results of measuring of Multiplatform Super-App online Communication Pedagogy VCDLN-TVUPI are above the average and are able to reach the maximum score with a range from 178 on accessibility to 199 on innovation.
Contribuciones para la comprensión de a brecha digital de género en la industria del software.
Autor(es):
Morales, Susana
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Resumen
Hay algunos estudios recientes que documentan la escasa presencia de mujeres en los estudios y profesiones STEM, -en general- y particularmente en la industria del software (Statista, 2021; Women Who Tech, 2020). Sin embargo, hay menos investigaciones que aborden el tema desde el punto de vista de las propias protagonistas. En este sentido, "como se ha puesto de manifiesto en la literatura, es abrumadoramente mayor el número de estudios que investigan las trayectorias de las mujeres que no se han incorporado o acercado a las actividades informáticas, pero poco se sabe de las que participan en ellas" (Yansen, 2020, p.245).
En el caso de Brasil, según datos de Softex (2022), la industria del software creció un 9,2%, en 2021. Entre 2006 y 2019, la región Nordeste fue la que registró el mayor incremento en la participación de las empresas, pasando del 6% al 9,3%, en el sector de la industria de software y servicios informáticos (ISSti). Según datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), en 2020 había 5.454 empresas dedicadas a actividades de servicios de tecnología de la información, que empleaban a 34.782 personas, de las cuales 17.051 son hombres y 9.561 son mujeres.
En Brasil, en el período 2007/2017, la participación de las mujeres en el sector de las tecnologías de la información, disminuyó proporcionalmente en relación con la participación masculina. En 2007, las mujeres ocupaban el 24% de los puestos de trabajo en el sector de las tecnologías de la información y los hombres, el 76%. Mientras que en Para 2017, la participación femenina disminuyó un 19,83 %, y la de los hombres alcanzó el 80,17 %. En cuanto a las diferencias salariales, en el escenario brasileño, el salario se muestra entre un 8 y un 16% más alto para los hombres que ocupan los mismos puestos que las mujeres en la industria de la informática (Sofitex, 2019).
Como argumenta Castaño (2011), el problema de la equidad en el uso de las tecnologías digitales fue principalmente una preocupación feminista, pero paulatinamente ha pasado a formar parte de las agendas destinadas a hacer más eficientes las economías, aprovechar el talento femenino y promover el desarrollo económico y social de los ciudadanos. En este sentido, la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), -entre otros organismos multilaterales de la región-, se ha convertido en portavoz del tema, y en 2014 advirtió que las mujeres no son consideradas como un grupo específico por las políticas públicas, y que no se generan acciones orientadas a sus roles como empresarias, trabajadoras industriales, jóvenes con afinidad por las disciplinas tecnológicas, estudiantes de carreras universitarias o beneficiarias de formación universitaria.
Para entender por qué hay tan pocas mujeres en la mano de obra de las tecnologías de la información, la literatura muestra que es necesario un análisis exhaustivo de las trayectorias de género. Concretamente, en relación con los momentos de dichas trayectorias, es decir, las fases de la vida (infancia, adolescencia y edad adulta). Por otro lado, una visión integral debe analizar también los factores que, en la primera infancia, influyen en este proceso de distanciamiento, o al menos en esta falta de interés. Por ello, es necesario centrarse en aspectos como el papel de la educación formal, las representaciones y estereotipos de género que circulan en los espacios cotidianos de relación (familia y pares), el entretenimiento y la exposición a los medios de comunicación (Yansen, 2020). Es por ello que planteamos una investigación buscando caracterizar la situación de las mujeres (cis, trans, no binarias y racializadas) en el sector del indústria de software e serviços de TI (ISSti), y los factores que inciden en su incorporación, permanencia y desarrollo profesional en ese ámbito. En la primera etapa de la investigación, que presentaremos en esta ponencia, abordamos un análisis de la literatura respecto al tema, así como una aproximación a las organizaciones y activismos que se proponen como objetivo la disminución de la brecha digital de género.
Debates democráticos y discursos de odio en el ciberespacio.
Autor(es):
Carina Lacey (Adscripta docencia UNVM)
,
Virginia Sabattini (Docente UNVM)
y
Cecilia López (Investigadora UNVM)
.
Resumen
En la sociedad red (Castells, 1996) que habitamos, la información se ha convertido en la base de la construcción de poder (Rodríguez y Theiler, 2018), donde las disputas por el establecimiento de agendas y la imposición de sentidos asociados a las temáticas, se desarrollan en un espacio público ampliado y a la vez difuso, en el cual se van conociendo una serie de experimentos y manipulación basados en la inteligencia artificial y los Big Data (Cadwalladr, 2018, 2020; Sabattini, 2019).
El activista Eli Pariser advertía hace tiempo sobre las funciones algorítmicas de internet que conforman una especie de “filtros burbujas” (Pariser 2011) que buscan la personalización de la información creando grupos en los cuales solo circulan ciertos discursos. Esta lógica es multiplicada en las redes sociales, y sus integrantes no podrán -nunca- encontrar argumentos enfrentados a su propia posición. Esta posición extrema -que no genera ni acepta el debate con ideas diferentes- es una de las formas en que la democracia pierde, con grupos de opiniones opinión incapaces de aceptar otras opiniones y ampliar los horizontes, reforzado por el hecho de que muchos internautas carecen de alfabetización digital.
La formación de filtros burbuja contradice los dos principios que introdujo la expansión de Internet como medio de masas pues impiden interconectar a personas diferentes alrededor del globo y al impedir el acceso libre a todo tipo de información sin censura. En el contexto del filtro burbuja suelen aparecer otros fenómenos de efecto negativo, estos son: la cámara de eco (echo chamber) y las noticias falsas (fake news) (Lacey et al, 2020). La cámara de eco, alude a un sentido metafórico o figurado que refiere a un espacio virtual en el que las opiniones sólo se amplifican y se repiten como un eco infinito sin dar lugar a injerencias u opiniones divergentes. Mientras que las noticias falsas, suelen representar los asuntos de forma distorsionada o incluso utilizar como contenido una completa ficción. Así, se genera una percepción del mundo determinada más por opiniones que por hechos (IONOS, 2020), y así en lugar de discursos con argumentaciones, tiene lugar el conflicto e incluso discursos de odio.
Las dificultades para corroborar la veracidad de las noticias en la sociedad digital actúan como virus de desinformación, a la cual la OMS denomina “infodemia”, es parte de una de las pandemias que se enlaza a los desafíos de la comunicación de crisis sanitaria por el COVID-19 (Coronavirus). Nuestra indagación toma en cuenta este contexto y busca comprender la sociodigitalización de la comunicación política que se da en el espacio virtual aunque repercute en el espacio público real y, en consecuencia, de los discursos políticos y la participación ciudadana en problemáticas medioambientales, político partidarias, de movimientos sociales y electorales. (Rodríguez y Theiler, 2017, Lacey, Sabattini, López 2020)
Los contextos sociodigitalizados de los procesos de comunicación (en el marco de los desarrollos tecnológicos que habilitaron la era de la posverdad, las fake news, los trolls, los bots y otros desarrollos de la inteligencia artificial) se abordan desde la perspectiva de la comunicación como derecho humano (Chomsky, 2017), la centralidad de la comunicación pública y la necesaria atención a la seguridad informática y protección de los derechos de las ciudadanías- (CE, Libro Blanco 2020). El coronavirus y el ASPO conformaron el escenario ideal para la difusión de noticias falsas y la difusión de discursos de odio.
En los últimos años, nuestro país viene tomado numerosas medidas para implementar políticas y realizar cambios administrativos y regulatorios para los sectores de telecomunicaciones, Internet y tecnología, dentro de lo que se puede considerar el ciberespacio que inicia en 2017 con la creación del “Comité de Ciberseguridad” dependiente de la Secretaría de Gobierno de Modernización de la Jefatura de Gabinete de Ministros, la Subsecretaría de Ciberdefensa en el Ministerio de Defensa y de la Dirección de Cibercrimen en el Ministerio de Seguridad. También se creó la Estrategia Nacional de Ciberseguridad (Resolución 829/2019) y la Unidad Ejecutora. Argentina también ha establecido un Programa Nacional de Infraestructura de Información Crítica y Ciberseguridad (ICIC), bajo la Resolución JGM N° 580/2011, para crear y adoptar un marco regulatorio orientado a definir y proteger la infraestructura estratégica y crítica de los sectores públicos y privado, así como organizaciones interjurisdiccionales. ICIC es, entre otras cosas, el hogar del CSIRT nacional (OEA-BID,2020:51).
Esta ponencia se enmarca dentro de una investigación aplicada que se dirige a la creación de un OBSERVATORIO DE COMUNICACIÓN DIGITAL, en el cual se acceda a información confiable para la construcción de indicadores de seguimiento y regulación de comportamientos de empresas, estado y ciudadanía del mundo digital. Es así que nos proponemos analizar la construcción de nodos territoriales de conocimiento y sinergias de esfuerzos académicos e instituciones gubernamentales de cara a los desafíos de ciberseguridad en nuestro país en relación a la propuesta de autoregulación que sostienen las grandes plataformas empresariales de comunicación digital para evitar la difusión de fake news y discursos de odio.
Discursos de odio, posverdad y construcción de la otredad en la prensa diigtal. Análisis de la discursividad mediática sobre el pueblo Mapuche en los diarios argentinos Perfil y La Nación (2021)..
Autor(es):
Aminhahuel, Aimé (CCONFINES CONICET UNVM)
y
Rodríguez, Malvina (CCONFINES CONICET UNVM)
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Resumen
Con la llegada de la segunda década del siglo XXI se desnudaron entramados latentes de la comunicación digital, como es el potencial (des)informativo de las redes sociales para la comunicación pública. Afirma Silvio Waisbord (2022) que: “Los problemas de la ecología informativa digital actual subyacen en tensiones y conflictos durante la pandemia”. En tal sentido, el autor identifica la crisis de la racionalidad pública ocasionada por la situación estructural de posverdad, que resulta un fenómeno aún más complejo que la infodemia. Como Waisbord, varios autores coinciden en que si bien las noticias falsas existían antes de la comunicación digital, las redes sociales habilitaron una capacidad de producción y difusión inédita (Aruguete y Calvo, 2020) que demanda enfocar en la relación intrínseca entre posverdad y virtualidad. En relación a ello, el Informe de la Organización Mundial de la Salud ya en el año 2020, revela una preocupante relación entre los procesos de posverdad y los discursos de odio, a partir de analizar lo que aconteció en los inicios de la pandemia.
De acuerdo a lo expuesto, el presente trabajo se propone discutir el estado del arte, en reciente y presente construcción, sobre cómo los discursos de odio y los procesos de desinformación constituyen narrativas digitales favorecidas por las particularidades de la arquitectura de las redes sociales y su lógica algorítmica. La noción de narrativas digitales no se reduce aquí a un criterio evolutivo, vinculado a la configuración de un raconto de sucesos en la virtualidad, ni estético, vinculado a las producciones multimedia y convergentes de la cibercultura, sino que pretende interpretar la construcción de discursos en las contradicciones y tensiones que presenta la comunicación socio-digital (Rodríguez 2020, 2022), como son: la convivencia entre la lógica del transmitir (MCM) con la del compartir (redes sociales); la cultura de la conectividad versus la brecha digital; la arquitectura de los algoritmos que unen y, a la vez, dividen; el rol prosumidor de la comunicación transmedia versus los condicionamientos de la arquitectura digital; la autonomía de la autocomunicación de masas versus concentración de los medios digitales; la construcción permanente de la privacidad y la individualidad en un entorno comunicacional en red que remite a lo comunitario y público; la superficialidad de la apariencia conviviendo con la profundidad de las demandas que se visibilizan desde los colectivos marginales; el trolling, las fakes news y los procesos de posverdad que se combaten con procesos de verificación y, por ende, alientan más participación. En definitiva, los discursos de odio y la posverdad son narrativas digitales desde el momento en que la interacción colectiva de perfiles en los entornos virtuales resultan en el relato no lineal de nuestras memorias recientes. Planteado en otros términos, ¿cómo los discursos discriminatorios y las informaciones falsas consiguen narrar nuestro mundo desde los entornos de comunicación digital?
El presente escrito tiene por objeto delinear un análisis crítico sobre la construcción del discurso mediático en los diarios online Perfil y La Nación, en relación al pueblo Mapuche, durante los meses de octubre a noviembre del 2021 en Argentina. La importancia del tipo de abordaje radica en la posibilidad de identificar los mecanismos mediante los cuales, la prensa hegemónica, produce y reproduce discursos sociales racistas, reeditando mecanismos significantes de carácter performativo y basados en estereotipaciones estigmatizadoras, cuyo objetivo es construir fronteras de alteridad signadas por la violencia simbólica y/o los discursos de odio. Para tal fin, se realizó un análisis documental de los diarios y se entrecruzaron distintas perspectivas analíticas; por un lado, el análisis del discurso desde el enfoque de la socio-semiótica, por el otro, los estudios de la antropología crítica basados en los enfoques del escritor Martiniqués, Frantz Fanon y del antropólogo Alejandro Grimson, entre otros.
Se concluye que los procesos de desinformación se encuentran íntimamente ligados a la circulación de discursos de odio, ya que el contenido de las noticias falsas opera en la reafirmación de imaginarios sociales sobre diversos temas como el racismo, la discriminación, el rechazo a la política y a lo público. Asimismo, se observa una relación significativa entre el potencial emergente de discursos de odio y el alcance temporal y espacial que habilita el proceso de desinformación, abonando a la configuración de la posverdad como un fenómeno particular de la comunicación digital. En consecuencia, los discursos de odio fluyen por los canales de los procesos de posverdad que facilitan los entornos digitales y se constituyen en narrativas colectivas cuyos orígenes resultan difíciles de descifrar.
DOIS ANOS DE OUVIDORIA CIDADÃ DA EBC: BALANÇO E PERSPECTIVA.
Autor(es):
Nitahara, Akemi (Universidade Federal Fluminense (UFF))
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Resumen
DOIS ANOS DE OUVIDORIA CIDADÃ DA EBC: BALANÇO E PERSPECTIVA
DOS AÑOS DE LA DEFENSORÍA CIUDADANA DE EBC: BALANCE Y PERSPECTIVA
Akemi Nitahara Souza, doutoranda no PPGMC da Universidade Federal Fluminense, integrante do Emerge/UFF e do LapCom/UnB. Brasil. akemi.nitahara@gmail.com
Eixo 4: Comunicación pública y activismo digital
PALAVRAS-CHAVE
Empresa Brasil de Comunicação; Participação Social; Comunicação Pública.
PALAVRAS-CLAVE
Empresa Brasil de Comunicação; Participación Social; Comunicación Pública.
RESUMO
O trabalho analisa os dois primeiros anos de atividade da Ouvidoria Cidadã da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Lançada em dezembro de 2020 como uma iniciativa da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, a Ouvidoria Cidadã da EBC tem o objetivo de retomar o espaço de participação social que foi retirado da empresa pela Medida Provisória 744/2016. A norma legal destituiu o Conselho Curador da EBC e desde 2018 a Ouvidoria da empresa foi redirecionada para cumprir um papel de comunicação institucional. Além disso, desde 2019 se intensificou o direcionamento da empresa para a comunicação governamental.
Em 2021, as poucas análises que a Ouvidoria da EBC ainda fazia foram censuradas pela direção da empresa, sendo proibida de divulgar publicamente nos relatórios bimestrais as críticas aos conteúdos da comunicação pública, atividade prevista em lei. As análises passaram a ser enviadas apenas para o Conselho de Administração, sob sigilo. Com isso, a Ouvidoria Cidadã ganha importância como espaço de participação da sociedade civil na comunicação pública do país.
Faremos um balanço das atividades nesses dois primeiros anos da iniciativa, que lançou dois relatórios com análises amostrais de conteúdos publicados pelos veículos e agências da EBC (rádios Nacional do Rio de Janeiro, Brasília, Amazônia e Alto Solimões; rádios MEC AM e FM do Rio de Janeiro e de Brasília; Agência Brasil; Radioagência Nacional e TV Brasil). Bem como uma contextualização da participação social na comunicação pública e a perspectiva para o próximo ano, de acordo com o resultado das eleições presidenciais do Brasil, e a recente nomeação de um militar para o cargo de Ouvidor Geral da EBC.
De acordo com as melhores práticas internacionais de comunicação pública (Mendel 2011; Bucci, Chiaretti e Fiorani 2012), a participação social é um dos pressupostos para o bom funcionamento de uma empresa de comunicação pública, por garantir que os interesses da sociedade estejam representados nos conteúdos veiculados, bem como seu direito à comunicação diversificada e livre de proselitismos seja respeitado. Na EBC, essa participação social era exercida por meio do Conselho Curador, destituído em 2016, e pela Ouvidoria (Nitahara e Luz 2021).
A Ouvidoria Geral da EBC está prevista no artigo 20 da lei 11.652/2008 e seu funcionamento consta de norma interna. Além da função de exercer a crítica interna da programação de acordo com os princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública, o órgão recebe e responder às queixas e reclamações do público, fazendo o intermédio entre a população e as diversas áreas da EBC. De acordo com o primeiro ouvidor-geral da EBC, Laurindo Lalo Leal Filho (in Paulino e Silva 2013), a Ouvidoria é fundamental para aprofundar a missão pública da empresa.
Porém, desde 2018 o cargo foi ocupado por indicação política e o órgão deixou de cumprir sua missão prevista em lei. Para suprir essa lacuna, a Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, organização formada em 2016 em meio às ameaças de privatização ou extinção da empresa, integrada por dezenas de entidades sindicais, acadêmicas e da sociedade civil, além de jornalistas, pesquisadores e funcionários da EBC, lançou a Ouvidoria Cidadã. Além da análise de conteúdos, a iniciativa tem publicado denúncias e levantamentos sobre o uso abusivo e ilegal da empresa pelo governo federal.
A ação direta da sociedade civil no controle de qualidade dos conteúdos veiculados pela EBC, publicados em dois relatórios e em análises no site ao longo desses dois anos, apontam para o desvirtuamento editorial dos veículos da empresa, representando a retomada da participação social na EBC, após a empresa deixar de prestar contas à sociedade acerca dos conteúdos veiculados. O trabalho da ouvidoria paralela serve de observatório e registro histórico do desmonte imposto à EBC desde 2016 e aprofundado a partir de 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bucci, E., Chiaretti, M., Fiorini, A. M. (2012). Indicadores de Qualidade nas Emissoras Públicas. Série Debates CI nº10. Brasil: Representação da Unesco. Recuperado de https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216616.
Lei nº 11.652, de 07 de abril de 2008. (2008). Institui os princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública explorados pelo Poder Executivo ou outorgados a entidades de sua administração indireta; autoriza o Poder Executivo a constituir a Empresa Brasil de Comunicação – EBC; altera a Lei no 5.070, de 7 de julho de 1966; e dá outras providências. Brasília. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11652.htm.
Medida provisória nº 744, de 1º de setembro de 2016. (2016). Altera a Lei nº 11.652. Brasília. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv744.htm
Mendel, T. (2011). Serviço público de radiodifusão. Brasília: UNESCO. Recuperado de https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000214765.
Nitahara, A.; Luz, C. R. M. da. (2020). O Desmonte da Participação Social na EBC. REVISTA EPTIC, v. 13, n. 2 p. 22. Recuperado de https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/13770.
Ouvidoria Cidadã da EBC (2020). Análise independente dos conteúdos veiculados pela Empresa Brasil de Comunicação. Brasil. Recuperado de https://ouvidoriacidadaebc.org/ouvidoria-cidada-da-ebc-2020/.
Paulino, F. O.; Silva, L. M. da (Org) (2013). Comunicação pública em debate: ouvidoria e rádio. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Educación, comunicación y tecnología: un escenario en disputa por el sentido.
Autor(es):
Restagno, María Alejandra (Facultad de Ciencias de la Comunicación- UNC)
y
Arraya, Yanina (Facultad de Ciencias de la Comunicación - UNC)
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Resumen
Reflexionar sobre tecnología, educación y enseñanza es recapacitar sobre el encuentro y el diálogo permanente entre el sujeto y la cultura en una relación dialéctica. La enseñanza implica una intencionalidad, la selección de un contenido considerado relevante a transmitir operando con diferentes márgenes de autonomía en las diversas escalas del sistema. Dicha intencionalidad de la enseñanza pone de manifiesto una formación integral de la persona, una visión del mundo y de la humanidad, es decir, no existe una práctica neutral, la enseñanza es indisociable de la dimensión ética-política. Es en esa visión de mundo, donde se definen cuáles son los bienes culturales y simbólicos a los que los sujetos tienen derecho a acceder, aspecto al que no le es ajeno los usos pedagógicos que se hacen con las herramientas tecnológicas de la información y la comunicación.
En este sentido, pensar la dimensión técnica carente de ideología supone colocar sobre ella un manto de ingenuidad al análisis en donde la idea de la técnica se encuentra matrizada por la productividad, la eficacia y la eficiencia economicista. Así, la tecnología supone ideología, afirmación que alcanza a los diseños de software destinados a usos pedagógicos. Por este motivo, uno de los mayores desafíos del Estado, la sociedad y la educación pública es reflexionar sobre el vínculo de los usuarios con los productos y diseños de software tecnológico, cómo esas prácticas condicionan el vínculo del usuario con el mundo y cómo esos mundos construidos generan diferentes posicionamientos en el modo de construir relaciones sociales con otros, situación que se evidenció con claridad durante los años de pandemia.
Encuadres episódicos y temáticos: ¿es posible modificar la opinión y las actitudes (en temas polarizantes) mediante el encuadre de las narrativas?.
Autor(es):
Guerrero, Manuel Alejandro (Universidad Iberoamericana)
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Resumen
Keywords: polarization; depolarizing strategies; framing.
This project inscribes in what could be called depolarizing strategies, that is different ways to explore the possibilities of reducing political polarization in public communication. Most approaches to depolarizing are based on strategies to minimize misinformation –and these vary from proposals on tech companies & platforms to take down falsehoods and independent verification efforts to inoculation strategies of warning users and audiences about false content and formats in which misinformation is presented to media literacy and deontological approaches to journalism. All these work with different kinds of effectiveness and success.
The ongoing research here complements these efforts by testing whether it is possible for individuals with opposing views to modify their opinions and attitudes by being empathetic toward their counterparts based on the effects of two kinds of narrative frames –thematic and episodic (Iyengar, 1991) on the same divisive topic.
While Kahneman and Tversky (1979) have shown the effect of specific narrative framing in influencing subjects' decisions, their cases have not involved controversial issues about which individuals strongly prefer one side or the other. For Iyengar, thematic frames deal with issues in a broad context and present evidence abstractly and generically (1991: 2; 14). A story on government corruption with data on the cost of corruption, the number of cases reported, and the government areas most affected would be an example of this type of frame. Episodic frames, on the other hand, deal with stories about specific situations and particular cases. For example, the story of how certain concrete forms of corruption affect a specific person's business in a city and how this person deals with it. Gross (2008) has shown that episodic frames generate a more significant emotional response than thematic frames. Aarøe (2011) argues that the strength of the frames --that is, the possibility of accepting the presented storyline -- depends on the intensity of the emotional reactions.
Based on the above, evaluate the effects of stories that involve, in a general way, the conflict of visions embodied in specific local issues relevant to each of the countries that may be taking part in this study (Mexico, Brazil, Chile, Peru, US, Spain, and Canada). These stories would deal with a divisive local issue and would be presented through both episodic and thematic frames. The effects of these frames are compared to confirmation biases and motivation reasoning effects, which is the tendency to favor, seek, interpret, and remember information that confirms one's prior beliefs, giving much less consideration to--or outright dismissing--possible alternatives (Lord, Ross & Lepper, 1979; Anderson, Lepper, & Ross, 1980; Maccoun, 1998; Oswald & Grosjean, 2004; Kida, 2006; Hergovich, Schott, & Burger, 2010).
References
• Aarøe, L. (2011). “Investigating frame strength: The case of Episodic and Thematic Frames,” Political Communication 28: 207-226.
• Anderson, C. A.; Lepper, M. R.; Ross, L. (1980), «Perseverance of social theories: the role of explanation in the persistence of discredited information,» Journal of Personality and Social Psychology (American Psychological Association) 39 (6): 1037-1049.
• Gross, K. (2008). Framing persuasive appeals: Episodic and thematic framing, emotional response, and policy opinion. Political Psychology, 29, 169–192.
• Hergovich, A., Schott, R., Burger, C. (2010), «Biased evaluation of abstracts depending on topic and conclusion: further evidence of a confirmation bias within scientific psychology,» Current Psychology 29 (3): 188-209
• Iyengar, S. (1991). Is anyone responsible? How television frames political issues. Chicago, IL: University of Chicago Press.
• Kahneman, D. & Tversky, A. (1979). "Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk.” Econometrica. 47 (2): 263–291.
• Kida, T. E. (2006), Don't believe everything you think: the six basic mistakes we make in thinking, Amherst, New York: Prometheus Books.
• Lord, C., Ross, L. & Lepper, M. R. (1979). “Biased Assimilation and Attitude Polarization: The Effects of Prior Theories on Subsequently Considered Evidence,” Journal of Personality and Social Psychology, 37 (11): 2098-2109.
• Maccoun, R. J. (1998), «Biases in the interpretation and use of research results,» Annual Review of Psychology 49: 259-87.
• Oswald, M. E.; Grosjean, S. (2004), «Confirmation bias,» en Pohl, Rüdiger F., ed., Cognitive illusions: a handbook on fallacies and biases in thinking, judgment and memory, Hove, UK: Psychology Press, pp. 79–96.
Enjeux du numérique pour la mise la mise en place d’un dispositif inclusif. Cas de la communauté d’étudiants déficients visuels à l’Université d’Antananarivo, Madagascar. Digital issues for the implementation of an inclusive system. Case of the community of visually impaired students at the University of Antananarivo, Madagascar..
Autor(es):
Rabaovololona, Lucie (Centre de Recherche en Communication, Université d'Antananarivo)
y
Andrianantoanina, Rija Fenosoa (Centre de Recherche en Communication, Université d'Antananarivo)
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Resumen
Cette contribution s’inscrit dans la recherche sur le thème de la communication publique pour la justice sociale, les droits de l’homme et le développement territorial à l’ère numérique. Elle s’oriente vers l’éducation inclusive pour promouvoir l’apprentissage tout au long de la vie (ODD4) et l’autonomisation de la personne en situation de handicap (ODD10). L’objectif est de comprendre les enjeux du numérique pour la communication et la dynamique d’une situation locale. Le cas des étudiants malgaches déficients visuels qui doivent s’approprier de la technologie pour s’informer, se former et apprendre constitue l’exemple à approfondir. Carrière, (2012) a soutenu l’idée de la nécessité d’utiliser des outils informatiques adaptés afin de pallier le manque de vision. Peut-on acquérir la culture numérique sur la communication publique liée aux droits humains lors d’une étude essentiellement universitaire ?
Le quotidien de ce groupe particulier est marqué par le recours au numérique pour accéder aux informations publiques. De la culture de l’écrit à l’oralité, l’accès aux savoirs est conditionné par l’enregistrement audio et la conversion des textes en audio. Le sens de la culture numérique est à comprendre derrière la fabrique de connaissances qui implique non seulement des outils mais surtout des acteurs (Le Crosnier, 2021). Son acquisition ne sera possible que par l’interaction communicationnelle dans une communauté de pratiques qui devrait changer d’attitudes face aux outils numériques. Quelles habitudes d’agir à créer par les étudiants concernés et les enseignants? Quelles compétences liées aux pratiques et usages des outils et techniques numériques à mettre en avant. Quels usages à définir (Proulx, 2005) ?
L’approche sociologique de (Cardon, 2019), sur la conception de culture numérique fondée sur la circularité liant l’homme aux artefacts, apportera plus d’éclairages aux conditions d’acquisition de culture numérique. La discussion portera sur le dispositif à mettre en place pour la communauté des déficients visuels universitaires malgaches ? La méthodologie a mobilisé quatre éléments : des entretiens avec les représentants des réseaux d’acteurs intervenant dans le projet d’inclusion des étudiants déficients visuels, l’observation lecture des pratiques dans le centre numérique créé spécialement pour les déficients visuels s’est faite en parallèle avec la discussion de groupe, le récit de vie d’une étudiante malvoyante en deuxième année de Licence en communication et enfin une discussion de groupe d’enseignants formateurs en communication pour la dynamique locale. Les principaux résultats sont catégorisés autour de trois points liés au questionnement sur les rapports « technologiques » d’un dispositif impliquant le jeu relationnel des objets hétérogènes discursifs et matériels, humains et techniques, logiques et stratégiques qui infléchissent le champ de possibilités des protagonistes (Foucault cité par Lafleur, 2015). L’approche de (Doueihi, 2011a) a permis d’examiner la culture numérique et son environnement toujours changeant comme un ensemble de pratiques discursives qui ont leurs propres normes et conventions tendant à fragiliser et à perturber des catégories établies. Le principe d’inclusion à l’ère numérique a été traité sous l’angle de l’approche de médiation nécessitant l’interaction des acteurs humains et techniques. Comme tout n’est pas question de numériser, le concept d’approche triviale lancé par (Jeanneret, 2005) et développé par (Miège, 2020) a été mobilisé pour saisir la logique d’action et les stratégies de communication publique. La réflexion sur la double médiation a permis la compréhension d’un dispositif à trois dimensions qui dépasse la pensée fondée sur le déterminisme technologique. La conclusion sur les initiatives locales et le dispositif inclusif appellera questionnement et réflexion : vers quelle forme d’autonomisation ?
Mots-clés en langue maternelle : Kolontsaina mikirakira nomerika, fanabeazana mampiaty, fampianarana ambaratonga ambony
Mots-clés en langue acceptée : Culture numérique, éducation inclusive, pédagogie universitaire
Références sommaires
⎯ Cardon, D. (2019). Culture numérique. Presses de Sciences Po dans https://doi.org/10.3917/scpo.cardo.2019.01
⎯ Carrière, V. (2012). Apprentissage médié par les TICE : le cas des étudiants déficients visuels in https://tel.archives-ouvertes.fr/tel-00718602/document Submitted on 17 Jul 2012.
⎯ Doueihi, M. (2011). Digital cultures. Harvard University Press.
⎯ Jeanneret, Y. FMSH. (2005, 24 juin). La culture triviale. [Vidéo]. Canal U. https://www.canal-u.tv/89341. (Consultée le 28 septembre 2022)
⎯ Lafleur, S. (2015). « Foucault, la communication et les dispositifs », Communication [En ligne], vol. 33/2 | 2015, mis en ligne le 26 janvier 2016, consulté le 28 septembre 2022. URL : http://journals.openedition.org/communication/5727 ; DOI : https://doi.org/10.4000/communication.5727 consulté la dernière fois le 23 septembre 2022.
⎯ Le Crosnier, H. (2017). La culture numérique a-t-elle besoin de médiation ? Cahiers de l’action, 48, 9-14. https://doi.org/10.3917/cact.048.0009
⎯ Le Crosnier , H (2021).
⎯ Miège, B. (2020). La numérisation en cours de la société. Points de repères et enjeux. PUG. Collection : Communication, Médias et Sociétés.
La comunicación de la migración venezolana en Argentina.
Autor(es):
Fabbro (Universidad Austral)
y
Gabriela
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Resumen
La comunicación de la migración venezolana en Argentina.
The communication of the Venezuelan migration in Argentina.
Palabras clave: migrante, televisión, derechos humanos, inclusión.
Keywords: migrant, television, human rights, inclusión.
La migración es un fenómeno global que genera múltiples interpretaciones. De acuerdo con algunas, por ejemplo, sería/es un problema que crea dificultades en las regiones y países receptores de inmigrantes; mientras que desde la perspectiva contraria sería/es una de las características históricas de la humanidad y, más que problemas, traería enormes beneficios a las sociedades que los reciben e integran. Autores como Ciofalo y Gavrila observan la inmigración como una “(…) oportunidad extraordinaria para un rejuvenecimiento de la población y como una posibilidad de un futuro de reivindicación cultural, laboral y económica para las personas que se demuestran dispuestas a emprender los desafíos de la convivencia y del intercambio cultural (…)” (2020, pp. 128-129).
En esta ponencia se presentarán los resultados preliminares de una investigación que abordó las noticias que, sobre la inmigración venezolana, se dieron en noticieros de televisión abierta, en siete canales de aire y cable argentinos, en el periodo determinado entre 1 de marzo y 31 de junio del año 2022. La televisión continúa siendo el medio a través del cual las personas conforman sus concepciones acerca de la realidad y de lo que ocurre en el entorno (Morgan & Shanahan, 2010), especialmente en Latinoamérica. Esto llega a ser más relevante cuando las audiencias carecen de experiencias directas sobre determinados temas o colectivos sociales. Así es como se conciben la creación mental sobre los “otros” (Martínez Lirola, 2016). Así también se conforman las temáticas estereotipadas que, con frecuencia, enfatizan las diferencias, la desviación y la amenaza que los migrantes representan, a pesar de que sería factible poder hablar de gran cantidad de cuestiones relacionadas con esas personas (Van Dijk, 2006). A partir de una metodología cualitativa y la elaboración de una matriz ad hoc para el análisis de contenidos informativos, se analizó la presencia de la temática citada en las noticias seleccionadas evidenciando prácticamente su ausencia desde el contexto local y con escaso desarrollo en noticias internacionales.
Se aplicó una matriz de análisis de características cualitativas y cuantitativas, que contiene estas principales disciplinas como base conceptual: las perspectivas del framing, de la agenda-setting y del standing, además del framing audiovisual, la sociosemiótica y de la narración audiovisual.
A partir de estos resultados el objetivo es aportar al campo de la comunicación estrategias para el tratamiento adecuado de esta temática en el marco de la libertad y la inclusión de cada persona, ofreciendo una mirada opuesta a los discursos de xenofobia que suelen imperar sobre ella.
Las principales conclusiones a las que se arribaron indican:
- La no visibilización de los migrantes venezolanos en los noticieros del país en sus contenidos informativos.
- Es diversa la tipología de estereotipos que se construyen para los migrantes venezolanos.
- No se construye una narrativa específica en relación con la temática abordada.
- La migración venezolana no integra la agenda de noticias de la televisión argentina.
- No se verifica la intencionalidad por parte de los periodistas de generar abordajes de inclusión, integración y respeto por la dignidad de cada migrante.
Bibliografía:
- Ciofalo, G. y Gavrila A, M. (2020). “Migraciones, Italia y Europa entre datos de investigación y narrativas mediáticas”. En: Anàlisi, Quaderns de Comunicació i Cultura, núm. extraordinari 2020, 115-130. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/analisi.3254.
- Martínez Lirola, M. (2008). Inmigración, discurso y medios de comunicación. Instituto Alicantino de Cultura Juan Gil-Albert. https://rua.ua.es/dspace/handle/10045/16236
- Morgan, M. & Shanahan, J. (2010). The State of Cultivation. Journal of Broadcasting & Electronic Media, 54(2), 337-355. https://www.doi.org/10.1080/08838151003735018
- Van Dijk, T. A. (2006). Discurso de las élites y racismo institucional. In M. Lario Bastida (Coord.), Medios de comunicación e inmigración (pp. 15-36). Murcia: CAM-Obra Social.
La contención del caos: una revisión de las principales alternativas contra la desinformación..
Autor(es):
Peña Benítez, Jacqueline (Universidad Iberoamericana, Cátedra UNESCO-Orbicom)
y
Fernández Saldaña, Erick (Universidad Iberoamericana, Cátedra UNESCO-Orbicom)
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Resumen
COMUNICACIÓN PÚBLICA PARA LA JUSTICIA SOCIAL, LOS DERECHOS DIGITALES Y EL DESARROLLO TERRITORIAL EN LA ERA DIGITAL.
PEÑA BENÍTEZ, JACQUELINE. UNIVERSIDAD IBEROAMERICANA- CIUDAD DE MÉXICO, CÁTEDRA UNESCO COMUNICACIÓN Y SOCIEDAD-ORBICOM .MÉXICO. jacquelinep.benitez@gmail.com
FERNÁNDEZ SALDAÑA, ERICK. UNIVERSIDAD IBEROAMERICANA- CIUDAD DE MÉXICO, CÁTEDRA UNESCO COMUNICACIÓN Y SOCIEDAD-ORBICOM .MÉXICO
erick.fernandez@ibero.mx
Número y eje temático
3).- Políticas públicas comunicacionales en la era digital
Palabras clave:
Desinformación, redes sociodigitales, verificación de datos, inteligencia artificial, regulación de contenidos
Disinformation, social media, fact checking, artificial intelligence, content regulation
Título: La contención del caos: una revisión de las principales alternativas contra la desinformación.
Chaos containment: a review of the main alternatives against disinformation
En la actualidad, existe un gran interés en torno a la lucha contra la desinformación en espacios digitales. Tanto es así, que el problema ha sido señalado por diversos actores gubernamentales, así como organismos internacionales, en un llamado a que la problemática se atienda y sea parte de una agenda pública global (ver Obama; UNESCO, 2022).
Los diversos climas electorales alrededor del mundo, la contingencia sanitaria derivada del COVID-19, así como la guerra en Ucrania son ejemplos de situaciones particulares que, en el contexto de la circulación de información en las redes sociales digitales, tienden a derivar en la polarización, el daño a la salud, la confusión y el caos. En ese sentido, el objetivo de este trabajo es hacer una revisión crítica del estado actual de la desinformación, con el fin de perfilar nuevos enfoques y aproximaciones en la construcción de políticas y herramientas para su contención.
A partir de una serie de textos críticos sobre el abordaje actual en los estudios sobre desinformación (Freelon & Wells, 2020; Kuo & Marwick, 2021; Del-Fresno-García, 2019), proponemos situarla como un fenómeno más amplio que la difusión de noticias falsas, la verificación de discursos políticos, la confirmación de la fuente de contenidos audiovisuales, entre otros lugares comunes en los que regularmente se centra la discusión, así como valorar aquellas políticas públicas que se han impulsado en función de esta limitada idea de desinformación.
Así, es a través del análisis de estrategias contra la desinformación, tales como medios de verificación y aplicaciones de inteligencia artificial en plataformas socio digitales, que pretendemos evaluar el alcance de estos proyectos en el proceso de la reducción de contenidos desinformativos en línea y establecer, finalmente, qué direcciones tomar en el camino hacia el diseño de alternativas para paliar el detrimento de la opinión pública.
LA DIVERSITÉ AU CŒUR DE LA COMMUNICATION PUBLIQUE NUMÉRIQUE DES MARQUES.
Autor(es):
Rania Aoun (Collège Glendon, Université York et Département de communication sociale et publique, UQAM, Canada)
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Resumen
Titre de la communication :
LA DIVERSITÉ AU CŒUR DE LA COMMUNICATION PUBLIQUE NUMÉRIQUE DES MARQUES
Rania Aoun
Titre : Enseignante chercheure
Universités : Glendon College, York University
et Département de communication sociale et publique, UQAM
Canada
Courriel : aoun.rania@uqam.ca
Numéro et nom de l’axe thématique :
4) Communication publique et activisme numérique
Mots clés :
Communication publique numérique, Diversité, Activisme de marques
Digital public communication, Diversity, Brand activism
Dans un contexte managérial, le concept de diversité s’inscrit dans une approche trilogique reconnue par ÉDI pour désigner Équité, Diversité et Inclusion. Si « une « conception spécifique » et polarisée sur l’ethnicité et la race » (Doytcheva, 2009 : 113) résume le concept de la diversité à l’ethno-racial (Doytcheva, 2009 ; Calvès, 2005), celui-ci comprend d’autres formes de diversité qui portent sur celle de l’identité de genre, de sexe, de corps, d’âge, de situation familiale, etc. (Bereni, 2009 ; Doytcheva, 2009 ; Seurrat, 2010) dans le cadre d’une « conception générale » (Doytcheva, 2009 ; Caradec et al., 2005)
Le concept de diversité tel qu’on l’entend aujourd’hui est récupéré par les discours de nombreuses marques qui cherchent, comme le souligne Laure Bereni (2009), à s’associer à une promotion de la diversité puisque la mise en valeur du concept de la diversité rejoint une connotation positive versus celle du concept de discrimination qui renvoie à une connotation péjorative (Kunert et Seurrat, 2013). Intégré dans une politique organisationnelle de RSE (Bereni, 2009 ; Thiery, 2005) ou exprimé par la communication interne et externe, le concept de diversité est au cœur de la communication publique des marques.
Par ailleurs, depuis que des pratiques discriminatoires se sont multipliées et des mouvements sociaux dénonçant les différentes formes de discrimination se sont enchaînés, plusieurs marques appuient la mobilisation en faveur de la diversité. En effet, les marques usent de leur communication publique, notamment numérique pour inscrire leur promotion de la diversité dans une démarche activiste virale.
Notre communication portera sur la communication publique numérique sur la diversité dans le contexte de l’activisme des marques ou brand activism (Kotler et Sarkar, 2017 ; Manfredi-Sànchez, 2019). Il sera question de présenter une étude de l’articulation entre la diversité, la communication publique de marques et l’activisme numérique selon une approche sémiotique en s’appuyant sur différents cas (Nike, Dove, Wendy’s, …) qui ont fait objet d’analyse qualitative dans le cadre de nos recherches.
Références citées
- Bereni, L. (2009). « Faire de la diversité une richesse pour l'entreprise » la transformation d'une contrainte juridique en catégorie managériale, Raisons politiques, 35 (3), 87-105.
- Calvès, G. (2005). Refléter la diversité de la population française : naissance et développement d'un objectif flou, Revue internationale des sciences sociales, 183, (1), 177-186.
- Caradec, V et al. (2005). Diffusion et appropriations de la « discrimination sur l'âge » en France. Revue internationale des sciences sociales.
- Doytcheva, M. (2009). Réinterprétations et usages sélectifs de la diversité dans les politiques des entreprises, Raisons politiques, 35 (3), 107-123.
- Kotler, P., et Sarkar, C. (2017). Finally Brand Activism! The Marketing Journal.
- Kunert, S. et Seurrat A. (2013). De la « publicité sociale » : lorsque les marques communiquent sur « la lutte contre les discriminations » et la « promotion de la diversité », Communication & management, 1 (10), 63-78.
- Manfredi-Sánchez, J. L. (2019). Brand activism, Communication & Society, 32(4), 343-359.
- Seurrat, A. (2010). Les médias en kits pour promouvoir la diversité. Les enjeux de la communication et de l’information. 1(2010), 160-169.
- Thirey, P. (2005). Marketing et responsabilité sociétale de l’entreprise : Entre civisme et cynisme. Décisions marketing, (38), 59-69.
La ética en los medios de comunicación como garantía del derecho humano a la comunicación.
Autor(es):
Pablo Cristian (UBA | UNDAV | ISER | UNICEF)
y
Fanelli
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Resumen
Resumen | Esta ponencia propone reconocer la importancia del derecho a la comunicación como un derecho humano fundamental para la construcción de una ciudadanía comunicacional. Es así que, ante las necesidades de la sociedad argentina de estar informada, buscar entretenimiento y adquirir diversos contenidos audiovisuales, resulta adecuado el ejercicio de una práctica comunicativa en los medios de comunicación desde una perspectiva de género mediante el respeto por la dignidad, honra e igualdad social y que permita la plena garantía de los derechos humanos.
El primer código de ética realizado para la TV Pública como documento histórico nacional es uno de los pilares fundamentales para el fortalecimiento de la democratización de las comunicaciones dentro del sistema de medios audiovisuales y digitales en la región. Representa la elaboración de un código de forma colectiva con diversos referentes y profesionales idóneos de la comunicación, representantes de los trabajadores de los medios, representantes sindicales, organizaciones sociales, organismos públicos, diversas universidades públicas y la participación activa de las audiencias de los servicios de comunicación audiovisual.
Finalmente, en concordancia con los estándares internacionales, se considera primordial el derecho humano a la comunicación donde la promoción de la ética en la práctica comunicacional proporciona el marco de protección integral de las audiencias y del sistema de medios de comunicación en la Argentina.
Interrogante y abordaje teórico | El trabajo realiza un recorrido teórico-empírico sobre el reconocimiento y la importancia del derecho a la comunicación que establecen los organismos supranacionales dentro del sistema de protección de los derechos humanos. En este aspecto, comprendiendo la influencia que ejercen los medios de comunicación audiovisual en la actual sociedad contemporánea, el interrogante que se plantea resulta a partir de identificar cómo y por qué resultó efectuarse la construcción colectiva del primer código ética desarrollado para la Televisión Pública Argentina.
La universidad de hoy: ¿Cuán trascendente es su rol en el mundo globalizado del siglo XXI?.
Autor(es):
Marisel Adriana Somale (Universidad Nacional de Villa María)
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Resumen
Palabras claves: educación superior, derechos humanos, diversidad cultural
Keywords: higher education, human rights, cultural diversity
La universidad como se concibe en la actualidad ¿cuán vigente está en el mundo globalizado del siglo XXI? ¿Cómo se piensa la universidad de hoy? En el informe de GUNI, (de sus siglas en inglés, Global University Network for Innovation), surgido a partir de la Conferencia Mundial de Educación Superior, realizada en junio del presente año en Barcelona, se establecen los objetivos que la Educación Superior se propone lograr para el 2030. Los temas que se encuentran en agenda en la actualidad son los derechos humanos –especialmente en lo que refiere a la igualdad de género, el acceso y la inclusión, además se incluyen el servicio público, la cooperación internacional, el desarrollo sostenible, la innovación y la educación para todos (GUNI, 2022). En este contexto, el rol de la universidad pareciera de fundamental importancia pues se la podría considerar el corazón a partir del cual se generan o se deberían generar acciones concretar en pos de alcanzar las metas establecidas por las universidades a nivel mundial para el bien de la humanidad.
Si se cuestionara qué se necesita considerar para aunar criterios sobre cómo alcanzar esos objetivos planteados para el mundo, se podría partir desde la concepción antropológica hacia la cual se dirigen esos propósitos, los fines para los cuales se forma el humano y las maneras en que se acciona hacia la mencionada finalidad. Entonces, cabría preguntarse por el rol que desempeña la universidad en esta tarea magnífica y desafiante. En un mundo globalizado podría expresarse que la tarea dista de ser simple.
En este trabajo de reflexión acerca de la transcendencia de la universidad de hoy en el mundo globalizado del siglo XXI se ofrecen algunas aproximaciones respecto de la comprometida tarea que la universidad necesita seguir asumiendo para ser capaz de concretarla. En el centro de la innovación a la que apunta la Educación Superior se encuentra el ser humano, para quien es preciso garantizar el respeto de sus derechos. Entre los derechos humanos básicos, el de la educación resulta fundamental en tanto y en cuanto ésta apunte hacia el desarrollo del pensamiento libre y crítico, la creatividad y la justicia social para toda la vida.
En primer lugar, se establece una relación entre los conceptos de universidad y de cultura, para lo que se considera la finalidad de la universidad como institución formadora y representativa de una cultura particular. En segundo lugar, se atiende un aspecto fundamental en la vida de las personas que es el respeto a los derechos humanos. Para ello se focaliza en la responsabilidad que le compete a la universidad como institución que debería asegurar la formación de futuros profesionales sensibilizados en derechos humanos. Se tiene en cuenta el lugar crítico que ocupa la universidad en la esfera global y los alcances que ésta persigue en el avanzado siglo XXI.
El análisis de los tres apartados señalados permite arribar a estas conclusiones. De manera abrupta se han suscitado numerosos cambios en los últimos dos años a instancias de la pandemia y de los actuales desarrollos tecnológicos. La sociedad pareciera esperar que las adecuaciones y los ajustes necesarios para desarrollarse en una sociedad turbulenta los lleve adelante la educación superior. Es posible que en el contexto revoltoso de este siglo las universidades cobren mayor significado que el que tuvieron en siglos pasados. Quizás, para dar respuesta a los contextos cambiantes que se presentan en la actualidad y que demandan soluciones en el corto y mediano plazo las universidades necesiten repensarse. La universidad debería volver a analizarse en función de su territorio, ya no circunscripto a lo local, sino que traspasa los límites del país en el que se encuentra instalada físicamente, dada la virtualidad y los avances tecnológicos que posibilitaron esa modalidad.
Es necesario que los actores de las instituciones de educación superior reflexionemos en torno al hecho de que los conocimientos provenientes de las investigaciones pueden llegar a surgir y a transmitirse en otros contextos, no necesariamente pertenecientes a las universidades. No menos importante es el papel fundamental de la universidad de formar a personas en valores, para poder garantizar una sociedad más equitativa y justa. Finalmente, cabe indagar si la universidad está preparada para dar respuesta a los requerimientos urgentes que plantea la sociedad inestable de este siglo. Podría anticiparse que las respuestas a estos interrogantes no se originarán a partir de publicaciones científicas, sino del encuentro de quienes conformamos la universidad y de las deliberaciones que surjan a partir del intercambio de ideas, opiniones y pensamientos. En síntesis, la universidad sigue cumpliendo un papel fundamental en la creación de un mundo justo, equitativo y globalizado; sin embargo, su efectiva acción depende de la participación colaborativa y mancomunada de diversos actores a nivel local, regional e internacional de modo de propiciar un planeta apto para el bienestar de la humanidad.
Referencias
Baricco, A. (2019). The Game. (X. González Rovira. Trad. 1ª Ed.). Editorial Anagrama. https://bit.ly/3NK3ByV
Bermejo Fernández-Nieto, J. (2016). Antropología pedagógica, fin para la educación.
Escuela Abierta, 19, 49-63. https://bit.ly/3HboEYE
Camilloni, A. (2018). Didáctica y currículo universitario: palabras, conceptos y dilemas
conceptuales en la construcción del conocimiento didáctico. InterCambios. Dilemas y transiciones de la Educación Superior 5(2), 12-23. https://bit.ly/3yLa0U3
Copete, V., Delgado, A., y Machaca, W. (29 de marzo, 2022). Educación Superior Universitaria: oportunidades de internacionalización en la nueva normalidad. [Webinario]. Ministerio de Educación de Perú. Conectados. https://bit.ly/3yBgwgl
GUNI, (2022). New Visions for Higher Education towards 2030. https://www.GUNI-
call4action.org/
Ministerio de Justicia y Derechos Humanos Argentina (2021). Campus DH. Formación
en Derechos Humanos. https://bit.ly/3chrv6R
Nussbaum, M. (2012). Crear posibilidades. Título original Creating capabilities.
Albino Santos Mosquera (trad.). Paidós. https://bit.ly/3MxqXGz
Román, R. (2022). Seminario: Antropología cultural. Filosofía y política: cultura y
universidad en entornos globales. [apuntes de clase]. https://bit.ly/3Ob5lkj
Salviolli, F. (2009). La universidad y la educación en el siglo XXI. Los derechos
humanos como pilares de la nueva Reforma Universitaria. https://bit.ly/3u9T602 Schweizer, M. (2021). Seminario electivo de profundización IV: Personalismo.
[apuntes de clase]. https://bit.ly/3uQor8g
Legal regulation of journalistic activity in the EAEU in the context of digitalization.
Autor(es):
Olga Vikhrova (Faculty of Journalism, Lomonosov Moscow State University)
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Resumen
Keywords: harmonization of Eurasian media policy, information policy of the EAEU, media law and regulation in Eurasian Economic Union
Keywords in the mother tongue (Russian): гармонизация законодательства о СМИ ЕАЭС, информационная политика ЕАЭС, медиарегулирование в ЕАЭС
Since the foundation of the Eurasian Economic Union, which unites Russia, Belarus, Kazakhstan, Armenia and Kyrgyzstan, considerable attention has been paid to the digital environment within the framework of the organization of information interaction among the states. It is enshrined in Article 23 of the Treaty of the EAEU, as well as standards and recommendations in the area of information security for the Member States developed by the EEC Board in 2019. At the same time, in the "digital" sense, the information space of the EAEU is considered exclusively from the point of view of the information and technical component.
The existing documents do not consider the second part of information security, which is of primary importance amid the hybrid conflicts and unceasing information warfare — information and psychological. At the same time, at present, the largest integration association in the post-Soviet space does not have not only a unified, but also a coordinated information policy. The harmonization of media legislation is one of the key stages underway towards the formation of a unified information space of the EAEU, which is necessary to deepen integration and ensure information security of both the association as a whole and each member state separately.
In this regard, the purpose of the study is to analyze the current federal and republican legislation on media of the EAEU countries, including those related to the regulation of the activities of journalists in online environment, as well as to identify the prerequisites and possible areas of work to harmonize the relevant legislation of the member states.
The results of the study showed that one of the main directions of work on the convergence of the state legislations at the national level is the harmonization of the corresponding conceptual framework. Analysis of the national legislations on mass media shows that there are differences both in form and in scope of the concepts already at the level of the basic definition of "mass media" in the regulatory legal acts of the countries. The alignment of the conceptual framework in the area of regulation of the legal acts of the countries is necessary to identify the problem field that falls within their jurisdiction. Also, the convergence of definitions is necessary to simplify the procedures for registration and accounting of mass media in various EAEU countries, including on the basis of the principle of a single market of services.
The least developed from the point of view of the conceptual framework is the segment of social media of each of the states. The legislative regulation of their activities in the EAEU countries is also piecewise. At present, social networks are legally regulated only in Belarus and Russia by the federal law "On Information, Information Technologies and Information Protection". Some attempts have been made in Kazakhstan to introduce regulation of social networks, but they only affected the law "On the Rights of the Child in the Republic of Kazakhstan". "Law on bloggers" has been discussed in the country since 2014 to present, but in 2022 it was not possible to find a real reflection of this activity in official documents.
The Belarusian law "On Mass Media" contains the following definition of an Internet resource, which includes websites and blogs: "An Internet resource is a website, a website page, a forum, a blog, a mobile application or other information resource hosted on the global computer network Internet, through which mass information is distributed". However, the law does not contain the concept of a "blogger", which would determine the status of this subject of legal relations.
While the share of social networks and messengers in the media space of the EAEU countries continues to increase amid the global digitalization and development of citizen journalism, the states need to develop appropriate provisions at the national levels first of all.
Another problem of regulation of the media sphere of the EAEU is the problem of copyright in social networks and messengers. Twitter, YouTube and Facebook are products of multinational companies whose head offices are located in the United States. The platforms provide certain tools for copyright protection within the service, but difficult interaction with national regulators creates conditions for legal conflicts. VKontakte and Odnoklassniki are legally controlled from Russia. Their terms of use stipulate that the user agrees that initially he/she does not violate the intellectual property rights of others. In case of violation of the relevant rights, the site administration can act as an intermediary in resolving the conflict.
Currently, copyright protection is one of the most pressing issues of Internet regulation. Article 89 of the Treaty of the EAEU indicates that "the Member States cooperate in the field of protection of intellectual property rights and ensure on their territory the protection of rights to them in accordance with the standards of international law, international treaties and acts constituting the law of the Union, and the legislation of the Member States". The document is focused in this case on those intellectual property items that directly appear in the area of economic interaction of the states: trademarks, patent rights, etc. However, in the future, it is impossible to exclude the possibility of expanded harmonization in this area of legislation, which would also affect the protection of copyright in mass media and social media. Thus, the basis for this aspect of regulation is already laid in the foundation treaty of the EAEU.
L’expérience touristique à l’ère numérique Conceptualisation du parcours de consommation d’une application mobile pour voyageur solo.
Autor(es):
Eric Olmedo (Universiti Kebangsaan Malaysia)
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Resumen
Résumé
Cet article conceptualise le parcours de consommation touristique d’une application mobile pour voyageur solo. Le contexte est celui de deux marchés distincts : émetteur (Asie-Pacifique) et cible (Europe de l’Est). L’expérience
touristique à l’ère numérique est pensée à l’aune du concept de mobilité personnelle.
L’objectif de la recherche est de mesurer l’impact de la mobilité personnelle numérique sur trois variables dépendantes : locus de contrôle, gratification
instantanée et sécurité ontologique. La méthodologie utilisée est mixte. L’enquête quantitative interroge 348 répondants tandis que l’enquête qualitative recueille les
avis de 11 experts. Les résultats de l’enquête permettent d’identifier les ancrages conceptuels des fonctionnalités de la future application. La discussion critique ouvre
une piste d’investigation sur le statut du lien de dépendance sociale entre le voyageur solo et la communauté de consommateurs numériques.
Mots-clefs : Expérience touristique, ère numérique, parcours de consommation,
mobilité personnelle
MEDIOS DE PROXIMIDAD: ¿QUÉ SON? LINEAS PARA UNA CARACTERIZACION.
Autor(es):
Mariana Corradini (Universidad Nacional de Villa María)
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Resumen
MEDIOS DE PROXIMIDAD: ¿QUÉ SON? LINEAS PARA UNA CARACTERIZACION
Proximity media: what are they? Lines for a characterization
Autora: Mariana Corradini
Instituto Académico Pedagógico de Ciencias Sociales - Universidad Nacional de Villa María - ARGENTINA
mcorradini@unvm.edu.ar
Palabras clave: VALORES NOTICIA – FUENTES – AGENDA PUBLICADA
Keywords: VALUES NEWS – SOURCES – PUBLISHED AGENDA
EJE TEMATICO 6: Comunicación pública, periodismo y género en la era digital
Los medios de proximidad (Corradini, 2020) son aquellos que encuentran en la proximidad geográfica (Martini, 2000) su valor noticia prioritario a la hora de la definición/selección de los acontecimientos/hechos que convertirán en noticia y que tendrán acceso a la agenda publicada. Su condición de tales no se define por su organización societaria, por lo que pueden ser empresas con fines de lucro, cooperativas o medios unipersonales.
Son medios tradicionales, medios tradicionales en línea o medios de comunicación nativos (Igarza, 2008), con una distribución/llegada acotada en términos territoriales, pero que poseen una alta relevancia en las localidades/regiones en que se editan.
La definición y caracterización de los medios de proximidad que se presenta en este trabajo es el resultado de un proceso de más de tres años de investigaciones vinculadas con medios locales, a partir de diversos proyectos financiados en el marco convocatorias realizadas desde la Universidad Nacional de Villa María.
Fueron objeto de estudio medios de comunicación de Villa María, San Francisco y Río Cuarto, desde la perspectiva del newsmaking.
En términos de María Elena Ramírez Hernández (1995) las noticias evidencian el proceso de producción que las hace posible. Los géneros informativos son el resultado de un proceso previo, cuyos elementos constitutivos se pueden observar e identificar en la noticia como producto terminado.
Con ese marco, empezamos nuestras investigaciones en los medios gráficos con presencia histórica (por las décadas de existencia), tal el caso de La Voz de San Justo (San Francisco), Puntal (Río Cuarto) y El Diario del Centro del País (Villa María) y después ampliamos a otros formatos, tomando como eje los más elegidos por las audiencias. Agregamos en Villa María a la AM 930 y a Villa María Ya, en Río Cuarto a LV 16 y Canal 13, y en San Francisco a El Periódico y Radiocanal.
Así, a partir de diversos procesos que incluyeron relevamiento temático y de fuentes, análisis de tapas/portadas y análisis de contenido de la agenda publicada, eligiendo los discursos informativos más jerarquizados, es posible avanzar en una serie de afirmaciones que indican regularidades halladas en los medios de proximidad, y que a su vez permite caracterizarlos:
-Hacen de la proximidad geográfica y/o emocional el valor noticia clave. Un segundo valor noticia, la novedad, queda supeditado a esa situación
-Es el QUIEN, en tanto sujeto de la acción y protagonista del hecho/acontecimiento, el que da la condición de noticiabilidad al QUE. Un QUIEN que es próximo.
-Tienen agendas publicadas similares, tanto en las temáticas que ocupan la superficie redaccional como en la jerarquización que se da a los distintos hechos, siendo muy permeables a la información que proviene de las instituciones. Esto explica la fuerte institucionalización de las fuentes que toman la palabra
- Evidencian masculinización de las fuentes: mayoritariamente son hombres los “socialmente relevantes” (Atorresi, 1995) que se consultan o que protagonizan los hechos noticiables.
-Muestran una particular presencia del conflicto. Conflicto en tanto manifestación de la diferencia, de la falta de acuerdo, de las oposiciones y de las posiciones encontradas. En palabras de Mar de Fontcubera (2011), el conflicto es consecuencia de una falta de acuerdo “que se expresa en palabras y acciones: se crea, se mantiene y se termina mediante un intercambio de mensajes” (p. 57), y es un eje de noticiabilidad. En los medios bajo análisis pueden identificarse dos categorías: el conflicto que se menciona a partir de declaraciones de una sola voz y el que efectivamente se desarrolla a partir de dar la palabra a las posiciones contrapuestas. Los primeros son más.
Este trabajo forma parte del proyecto de investigación “El lugar y las voces del conflicto en las agendas publicadas” en el marco del programa de investigación “Comunicación institucional, política y mediática: prácticas, agendas, discursos, redes en comunidades y territorios. Segunda Parte” (Convocatoria 2020-2022) de la Universidad Nacional de Villa María.
Referencias bibliográficas:
-Atorresi, Ana (1995) Los géneros periodísticos. Editorial Colihue
-Corradini, Mariana (2020) Economía vs. salud, en contextos de Covid. Un estudio de tapa. 5to Congreso de Ciencias Económicas. 9no Congreso de Administración. 6to Encuentro Internacional de Administración del Centro de la República: Las ciencias económicas en tiempo de crisis, sin aporte. Villa María: Universidad Nacional Villa María
-De Fontcubera, Mar (2011) La noticia. Pistas para percibir el mundo (Edición ampliada y revisada). Editorial Paidós. Barcelona
-Hernández Ramírez, María Elena (1995) La producción noticiosa. Universidad de Guadalajara (México).
-Igarza, Roberto (2008) Nuevos medios: estrategias de convergencia. Bs. As. La Crujía.
-Martini Stella (2000) Periodismo, noticia y noticiabilidad. Editorial Norma. Buenos Aires
Medios públicos y calidad informativa: El ejercicio periodístico en la era digital desde una perspectiva de género.
Autor(es):
Gómez Wagner, Celeste (Conicet-Universidad Nacional de Quilmes; Universidad Nacional de San Isidro Raúl Scalabrini Ortiz)
y
Albornoz Saroff, Victoria (Universidad Nacional de Quilmes; Universidad Nacional de San Isidro Raúl Scalabrini Ortiz-Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo)
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Resumen
En el entorno digital actual (Boczkowski y Mitchelstein, 2022), la industria de los medios de comunicación atraviesa un proceso de transformaciones tanto en la composición de sus redacciones, como en el modelo de negocios y la organización de los procesos productivos (Retegui, 2020). La pandemia por Covid-19, por su parte, ha acelerado la digitalización en los medios. De acuerdo al Instituto Reuters (2022), en consonancia con el debilitamiento de los diarios impresos, hoy el 84% de las fuentes noticiosas en la Argentina son online.
Las características propias de este entorno, en conjunto con los confinamientos obligatorios que caracterizaron a la emergencia epidemiológica han expandido, a su vez, el modelo del teletrabajo en las redacciones. Esto ha agudizado la flexibilización y la precarización laboral y, por ello, a nivel colectivo plantea nuevos desafíos para la organización sindical y la protección de los derechos laborales.
En el caso de las trabajadoras mujeres, la situación laboral es aún más preocupante. Además de la sobrecarga por las tareas del cuidado que atravesaron durante la pandemia, de acuerdo a los datos de la encuesta de SiPreBA publicada en el año 2022, el 24% de ellas obtuvo salarios inferiores a los de sus compañeros varones por las mismas tareas. Su presencia incluso fue mayor en las ramas más precarizadas de la industria. A ello se suman situaciones de violencia por razones de género: el 77% del 13,7% que afirmó haber sufrido violencia, la situó en su lugar de trabajo.
En este contexto, la presente propuesta busca indagar en las prácticas y debates de género que se despliegan en el ámbito laboral periodístico en contextos de digitalización. Específicamente, plantea conocer cuáles son las experiencias situadas en el área digital de un medio público de alcance nacional a partir de un estudio de caso.
Para su abordaje se combinan técnicas cuantitativas y cualitativas, mediante la realización de entrevistas semiestructuradas a trabajadoras de un medio público, en complementación con estadísticas del sector.
La selección de un medio público nacional responde al objetivo de conocer cómo las prácticas y debates de género que se despliegan en una redacción digital podrían incidir en la calidad del contenido noticioso que se produce y difunde. Así, se parte de considerar que en tanto la comunicación pública es un espacio de construcción de identidades tanto colectivas como individuales (Cruz Vilain, 2013; Igarzabal, 2021), cuanto mayor equidad caracterice a los equipos de trabajo que conforman a un medio -en este caso, público-, mayor será también la equidad que se observe en el tratamiento noticioso de los asuntos públicos que despliegue en sus coberturas. Por el contrario, cuanto mayor desigual resulte, probablemente más cercenadas sean también las perspectivas que se propongan, en detrimento de la generación de debate más plural e inclusivo de ideas y opiniones.
Este trabajo parte de considerar, por lo tanto, a los debates de género como un elemento dinamizador para pensar en los derechos laborales en el contexto digital, la diversificación de las figuras de enunciación en los medios y la manera en que son representadas las personas en los contenidos comunicacionales que, en este caso, tienen como emisor principal al Estado Nacional.
Referencias citadas
Boczkowski, P.; Mitchelstein, E. (2022) El entorno digital. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
Boczkowski, P.; Mitchelstein, E. (2022) Argentina Digital News Report. Reuters Institute. https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/es/digital-news-report/2022/argentina
Cruz Vilain, M. (2013). Los Medios Masivos de Comunicación y su papel en la construcción y deconstrucción de identidades. Apuntes críticos para una reflexión inconclusa. Bibliotecas. Anales de Investigación (8-9) ,189-199.
Igarzábal, M. (2021). El vínculo de las audiencias con la televisión: representaciones, visibilidades y procesos de identificación de personas trans y travestis con contenidos audiovisuales. Tesis de Doctorado. FLACSO. Sede Académica Argentina, Buenos Aires.
Secretaría de asuntos profesionales SiPreBA (2022) Encuesta integral sobre la situación de les trabajadores de prensa. https://www.sipreba.org/wp-content/uploads/2022/06/SiPreBA-Encuesta-integral-2022.pdf
Retegui, L. (2020). Métricas y cuantificación del rendimiento individual de los periodistas: Un estudio en el interior de una sala de redacción. Austral Comunicación. 9. 45-67. 10.26422/aucom.2020.0901.ret.
Medios públicos y calidad informativa: El ejercicio periodístico en la era digital desde una perspectiva de género.
Autor(es):
Gómez Wagner, Celeste (Conicet-Universidad Nacional de Quilmes; Universidad Nacional de San Isidro Raúl Scalabrini Ortiz)
y
Albornoz Saroff, Victoria (Universidad Nacional de Quilmes; Universidad Nacional de San Isidro Raúl Scalabrini Ortiz-Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo)
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Resumen
En el entorno digital actual (Boczkowski y Mitchelstein, 2022), la industria de los medios de comunicación atraviesa un proceso de transformaciones tanto en la composición de sus redacciones, como en el modelo de negocios y la organización de los procesos productivos (Retegui, 2020). La pandemia por Covid-19, por su parte, ha acelerado la digitalización en los medios. De acuerdo al Instituto Reuters (2022), en consonancia con el debilitamiento de los diarios impresos, hoy el 84% de las fuentes noticiosas en la Argentina son online.
Las características propias de este entorno, en conjunto con los confinamientos obligatorios que caracterizaron a la emergencia epidemiológica han expandido, a su vez, el modelo del teletrabajo en las redacciones. Esto ha agudizado la flexibilización y la precarización laboral y, por ello, a nivel colectivo plantea nuevos desafíos para la organización sindical y la protección de los derechos laborales.
En el caso de las trabajadoras mujeres, la situación laboral es aún más preocupante. Además de la sobrecarga por las tareas del cuidado que atravesaron durante la pandemia, de acuerdo a los datos de la encuesta de SiPreBA publicada en el año 2022, el 24% de ellas obtuvo salarios inferiores a los de sus compañeros varones por las mismas tareas. Su presencia incluso fue mayor en las ramas más precarizadas de la industria. A ello se suman situaciones de violencia por razones de género: el 77% del 13,7% que afirmó haber sufrido violencia, la situó en su lugar de trabajo.
En este contexto, la presente propuesta busca indagar en las prácticas y debates de género que se despliegan en el ámbito laboral periodístico en contextos de digitalización. Específicamente, plantea conocer cuáles son las experiencias situadas en el área digital de un medio público de alcance nacional a partir de un estudio de caso.
Para su abordaje se combinan técnicas cuantitativas y cualitativas, mediante la realización de entrevistas semiestructuradas a trabajadoras de un medio público, en complementación con estadísticas del sector.
La selección de un medio público nacional responde al objetivo de conocer cómo las prácticas y debates de género que se despliegan en una redacción digital podrían incidir en la calidad del contenido noticioso que se produce y difunde. Así, se parte de considerar que en tanto la comunicación pública es un espacio de construcción de identidades tanto colectivas como individuales (Cruz Vilain, 2013; Igarzabal, 2021), cuanto mayor equidad caracterice a los equipos de trabajo que conforman a un medio -en este caso, público-, mayor será también la equidad que se observe en el tratamiento noticioso de los asuntos públicos que despliegue en sus coberturas. Por el contrario, cuanto mayor desigual resulte, probablemente más cercenadas sean también las perspectivas que se propongan, en detrimento de la generación de debate más plural e inclusivo de ideas y opiniones.
Este trabajo parte de considerar, por lo tanto, a los debates de género como un elemento dinamizador para pensar en los derechos laborales en el contexto digital, la diversificación de las figuras de enunciación en los medios y la manera en que son representadas las personas en los contenidos comunicacionales que, en este caso, tienen como emisor principal al Estado Nacional.
Referencias citadas
Boczkowski, P.; Mitchelstein, E. (2022) El entorno digital. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
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Cruz Vilain, M. (2013). Los Medios Masivos de Comunicación y su papel en la construcción y deconstrucción de identidades. Apuntes críticos para una reflexión inconclusa. Bibliotecas. Anales de Investigación (8-9) ,189-199.
Igarzábal, M. (2021). El vínculo de las audiencias con la televisión: representaciones, visibilidades y procesos de identificación de personas trans y travestis con contenidos audiovisuales. Tesis de Doctorado. FLACSO. Sede Académica Argentina, Buenos Aires.
Secretaría de asuntos profesionales SiPreBA (2022) Encuesta integral sobre la situación de les trabajadores de prensa. https://www.sipreba.org/wp-content/uploads/2022/06/SiPreBA-Encuesta-integral-2022.pdf
Retegui, L. (2020). Métricas y cuantificación del rendimiento individual de los periodistas: Un estudio en el interior de una sala de redacción. Austral Comunicación. 9. 45-67. 10.26422/aucom.2020.0901.ret.
Mettre l'inclusion numérique au service de la promotion des droits de la personne en ligne : Enjeux et défis dans un monde post-pandémique et comparaison de différentes initiatives à l'international.
Autor(es):
Destiny Tchéhouali (Université du Québec à Montréal (UQAM))
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Resumen
La numérisation généralisée de nos sociétés, impulsée par le « solutionnisme technologique » des géants du Web a, en effet, entraîné l’augmentation exponentielle des réseaux, plateformes et flux d’échanges transnationaux de données. Cela se traduit par la commercialisation de services et produits numériques innovants qui stimulent l’émergence de nouvelles activités et de nouveaux usages en ligne. Cette nouvelle ère d’omniprésence du numérique dans les habitudes du quotidien vient avec son lot d’opportunités inédites que les sociétés et les individus doivent apprendre à saisir. Cependant, elle génère dans le même temps de nombreuses retombées négatives et des inégalités qui limitent l’accès des « analphabètes numériques » à leurs droits essentiels. Alors qu’il constitue un levier pour l’inclusion sociale, le numérique, en particulier l’Internet, peut donc accentuer les risques de fractures et d’exclusions au sein de nos sociétés.
Cette communication vise ainsi à partager un ensemble de réflexions autour de la stratégie du gouvernement canadien en matière d'adoption de l’inclusion numérique pour promouvoir et garantir les droits de la personne, la démocratie, la justice sociale ainsi que la diversité culturelle et linguistique en ligne. En effet, dans un contexte marqué par la pandémie et ses nombreux effets en matière d’exclusions et de fractures (à la fois sociales, économiques, culturelles et surtout numériques), il importe de mener une réflexion autour des conditions à réunir et des stratégies à déployer pour faciliter l’édification d’une société mondiale de l’information qui soit plus inclusive, plus équitable et solidaire, et surtout moins inégalitaire. Nos analyses porteront sur différents enjeux relatifs aux quatre piliers de l’inclusion numérique, notamment : 1) laconnectivité et l’accès à Internet pour tous, 2) la littératie numérique et le développement des compétences et des usages du numérique, 3) la participation citoyenne à la vie démocratique, et 4) la confiance dans un environnement numérique sécurisé. Nous nous appuierons également sur quelques études de cas pour illustrer des phénomènes (haine en ligne, restrictions à la liberté d’expression, désinformation et atteintes contre la démocratie, manque de diversité de contenus en ligne, violation de la vie privée) qui contribuent à la marginalisation des droits en ligne de certains individus et groupes en quête d'équité ; et nous examinerons ensuite quelles sont les réponses de différents gouvernements face aux risques de nouvelles fractures numériques posés par ces situations.
NUMERIQUE ET CONFLICTUALITE: les élections présidentielles de 2020 en Côte d'Ivoire.
Autor(es):
THOAT AKOISSY CLARISSE-LEOCADIE (INSAAC CÔTE D'IVOIRE)
y
1
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Resumen
En Côte d’Ivoire comme ailleurs en Afrique et dans le monde, l’essor du numérique transforme profondément les interactions dans l’espace public. Devenus producteurs, commentateurs et diffuseurs de contenus, les citoyens disposent désormais de capacités inédites de s’informer, de communiquer, d’échanger et de s’organiser. La démocratisation des médias sociaux, portée par une adoption massive des terminaux mobiles et l’amélioration progressive de l’accès à internet donne une toute nouvelle dimension à l’engagement citoyen. L’accès facilité aux contenus numériques, la possibilité de prendre plus facilement la parole et de générer le débat autour de la conduite des affaires publiques suscitent de l’enthousiasme. Ainsi, les citoyens utilisent cette tribune pour participer aux débats qui touchent la vie de la nation notamment en période électorale. Le numérique se positionne comme un canal d’expression démocratique. Cependant, les dérives ne manquent pas. La nouvelle forme de combat dans l’espace numérique crée de nouvelles obligations qui vont au-delà du seul périmètre des urnes. Les volets cybernétiques des opérations d’informations permettent d’agir sur les perceptions de l’adversaire, de perturber ou de neutraliser le dispositif adverse. Ces opérations peuvent avoir des effets au niveau tactique, opératif ou stratégique. Le numérique est devenu le support privilégié des actions de propagande ou de déstabilisation, grâce à la rapidité de dissémination qu’offrent notamment les réseaux sociaux, et grâce à la possibilité de publier et de diffuser, en s’affranchissant de toute notion géographique. Ainsi des crises communautaires ont éclatées dans diverses localités. Celles-ci ont été diffusé à profusion sur les plateformes en ligne des partis politiques protagonistes de la crise électorale. Cette recherche sous l’angle de la théorie des représentations interroge sur l’impact du numérique sur la propagation des conflits lors des élections présidentielles de 2020 en Côte d’Ivoire.
Ainsi la problématique de cette étude est de savoir s’il y a une adéquation entre l’information diffusée par les différents partis politiques à travers leur différentes pages numériques et celle perçue par la population à travers les réseaux sociaux. L’objectif est de montrer l’impact des technologies médiatiques numériques dans le traitement de la crise électorale de 2020 et de faire l’analyse des limites de la gestion communicationnelle du gouvernement dans la diffusion de l’information.
L’hypothèse générale, formulée dans ce cadre est que l’appropriation numérique par la population a eu un impact réel à travers la production et la diffusion des informations par celle-ci. Sur le plan méthodologique, il faut préciser que la base empirique de cette réflexion est une démarche qualitative de terrain conduite dans cinq localités où les conflits se sont intensifiés. et dans le district d’Abidjan. L’échantillon qui a servi à faire le travail, comprenait des leaders politiques et religieux, des leaders de la société civile, différents groupes ethniques de Côte d’Ivoire, etc. Un guide d’entretien de dix questions a été administré à chacune des entités énumérées plus haut et à raison de trois personnes par entité, soit un total de douze personnes. Cette enquête a été complétée par une étude documentaire pour recueillir les opinions des internautes et analyser des articles de presse (journaux nationaux et internationaux , etc.) et des réseaux sociaux liés à la thématique de crise électorale de 2020.
Populism, disinformation and data blackout in Brazil / Populismo, desinformação e apagão de dados no Brasil.
Autor(es):
Mesquita Ceia, Eleonora (Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil))
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Resumen
The freedom of information is regarded as one of the pillars of any democratic regime. In times of pandemic the importance of access to information as a human right is even stronger before the protection of collective health and social control over the government (Jayakumar et al., 2021). The administration of Jair Bolsonaro decides to ignore this fact. From the beginning of the health emergency disinformation has been perceived as a key instrument of Bolsonaro’s authoritarian populist government (Lynch & Cassimiro, 2022), in order to exempt himself from any liability in respect of the pandemic and perpetuate himself in power. The government has enacted normative acts, which intended to unduly restrict the freedom of information; launched advertising campaigns against quarantine and social distancing; made public statements marked by anti-vaccine disinformation; and used public resources to promote ineffective drugs against Covid-19 (Artigo 19, 2021). More recently, President Bolsonaro has attacked the reliability of the national electronic voting system without any evidence. Moreover, his government has promoted “data blackout” on educational (Saldaña, 2021) and environmental issues (Casemiro, 2022), as well as imposed secrecy for one hundred years on several issues in which he and his sons are involved, for instance, information on the access to the presidential workplace (Planalto Palace) for two of his sons; the participation of Eduardo Pazuello, former Minister of Health, at a political rally; and his vaccination card, among others. He abusively justifies the imposition of secrecy over those issues based on the principle of privacy (Cunha Filho & Michener, 2022). In fact, this shows a trend of closed government data, which violates the core principles of the 2011 Freedom of Information Law, the milestone of transparency and open government in Brazil (Valim et al., 2015). The aim of this paper is to analyze the rhetoric and practices of Bolsonaro’s administration that undermine freedom of information and then identify the responses by the Supreme Federal Court (STF) and the Superior Electoral Court (TSE) to hold the President and Government’s agents accountable for violations against the constitution, and also to fight disinformation spread within the 2022 presidential elections. Although the TSE has taken several measures, including an agreement with WhatsApp to enable users to denounce fake news, disinformation has played a significant role in the first round of the presidential elections occurred in the beginning of October (Folha, 2022). Between 8 August and 9 October 86 lawsuits have been filed before the TSE, requesting legal action against disinformation campaigns. Most of the approved requests by the Court was against Bolsonaro, his sons and allies (Stabile, 2022). The methodology is based on the bibliographical review of the specialized literature on populism, democracy and disinformation, as well as on documental and jurisprudential analysis. The violence against the free press, the massive use of social media as a direct form of communication with the electorate and the disinformation are inherent tools of illiberal populism (Stabile & von Bülow, 2021). Nevertheless, in Brazil, this context has enabled an important reaction of the Judicial Power, which indicates the maturity of the rule of law with respect to the impact of disinformation on democracy, in particular in 2022 presidential elections.
Key words: Bolsonaro. Freedom of Information. Democracy.
Palavras-chave: Bolsonaro. Liberdade de informação. Democracia.
References:
Artigo 19 (2021). Infodemia e Covid-19: a informação como instrumento contra os mitos. https://artigo19.org/2021/05/17/infodemia-e-a-covid-19-a-informacao-como-instrumento-contra-os-mitos/.
Casemiro, P. (2022, 11 January). Apagão de dados sobre o Cerrado afeta credibilidade do Brasil, afirmam organizações ambientais. G1. https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2022/01/11/wwf-e-instituto-cerrados-alertam-sobre-impactos-do-apagao-de-dados-no-monitoramento-da-area-que-e-o-2o-maior-bioma-pelo-inpe.ghtml
Cunha Filho, M.; & Michener, G. (2022, 5 October). O ‘sigilo de 100 anos’ e os reais desafios para superá-lo. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/10/o-sigilo-de-100-anos-e-os-reais-desafios-para-supera-lo.shtml
Folha de São Paulo (2022, 29 September). Fake News about Polls and Ballot Boxes Dominate the Brazil Election. https://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/brazil/2022/09/fake-news-about-polls-and-ballot-boxes-dominate-the-brazil-election.shtml
Jayakumar, S., Ang, B., & Anwar, N. D. (Eds.). (2021). Disinformation and Fake News. Palgrave Macmillan.
Lynch, C., & Cassimiro, P. H. (2022). O populismo reacionário. Contracorrente.
Saldaña, P. (2021, 28 July). Após apagão, presidente do CNPq diz que não há perda de dados da plataforma Lattes. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2021/07/apos-apagao-presidente-do-cnpq-diz-que-nao-ha-perda-de-dados-da-plataforma-lattes.shtml
Stabile, M., & von Bülow, M. (2021). O velho não morreu, o novo já está aqui: informação e participação digital na era do bolsonarismo. In L. Avritzer, F. Kerche, & M. Marona (Orgs.), Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política (pp.481‒493). Autêntica.
Stabile, A. (2022, 14 October). PT é quem mais aciona TSE para denunciar fake news, e metade das ações é contra Bolsonaro e aliados. G1. https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/14/pt-e-quem-mais-aciona-tse-para-denunciar-fake-news-e-metade-das-acoes-e-contra-bolsonaro-e-aliados.ghtml
Valim, R., Malheiros, A. C., & Bacariça, J. (Coords.). (2015). Acesso à Informação Pública. Fórum.
Praxis periodística de mujeres: tensiones entre lo instituido y lo instituyente.
Autor(es):
Paula Navarro (UNVM)
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Resumen
El trabajo final de tesis de la Maestría en Estudios Latinoamericanos permitió problematizar las prácticas periodísticas de mujeres y sus tensiones en América Latina en el siglo XXI, leídas y relativizadas a partir de la literatura existente y del trabajo de campo mediante entrevistas a informantes protagonistas.
En América Latina, la gestión de la comunicación fue cedida al sector privado con fines de lucro que desarrolló un modelo competitivo. Se reconocen en él las amarras cotidianas del periodismo como parte de un engranaje atado y aceitado en una doble concentración: la propiedad a nivel económico y también a nivel geográfico. Esto se traduce en una baja contratación de mujeres periodistas debido a que “se embarazan”, “faltan debido a la salud y cuidado de los hijos”, en pos de la mercantilización y lucratividad de la comunicación.
En la mayoría de los países latinoamericanos se desarrollaron sistemas de medios estatales que fueron diligenciados por los gobiernos de turno, en numerosos casos, orientados a promocionar sus políticas y discursos, por lo que sus contenidos no cuentan con una alta estima ni legitimidad en la sociedad. En cuanto al ingreso y permanencia en dichos medios, se denuncia cuestiones de “amiguismos y oportunismos políticos”.
En cuanto a los medios de gestión privada sin fines de lucro, o comunitaria, en América Latina, debido a que la rentabilidad sociocultural no ha sido desarrollada por los estados (como sí ocurre en Europa), sino por Organizaciones No Gubernamentales sin intereses comerciales, ocurre que es a través de estos medios que la sociedad civil se organiza y expresa. Los medios del sector privado comercial y del estatal tienen lógicas verticalistas de organización interna, por lo que los medios comunitarios impusieron su innovación en las prácticas de gestión. En el resurgimiento de los medios de gestión comunitaria -a la luz de legislaciones que los reconocen y fomentan- el pilar fundante tiene como protagonistas a las mujeres periodistas y sus prácticas autogestivas.
El androcentrismo como realidad socio-cultural instituida determina que, en el seno de los medios de comunicación social, convivan las dinámicas entre instituido e instituyente; lo primero, encarnado en las lógicas de planificación, organización y categorización del periodismo; y lo segundo, refrendado en las prácticas de las periodistas que, con sus disputas y empoderamientos, elaboran sus propias imágenes de la realidad y pactan, intercambian, provocan y facilitan la reproducción del periodismo como práctica de construcción de la realidad social. Así, desde sus prácticas profesionales, desvirtúan al androcentrismo como ordenación natural de valores patriarcales que inician, bosquejan, maduran y eternizan relaciones disímiles entre mujeres y hombres
En las rutinas de producción periodística se reproduce el vínculo indisoluble con fuentes masculinas legitimadas en detrimento de otras voces; además, subyace, en la construcción y establecimiento de agenda, el contacto con fuentes masculinas debido a que los espacios de decisión, y más entrevistos de las instituciones públicas y privadas, son gestionados por hombres. De este modo, la masculinidad y el poder de las fuentes imponen a las periodistas la práctica de disputar contra ese esquema instituido de los medios de comunicación y las organizaciones sociales. Esta constituye otra fuerte tensión para las periodistas: rastrear y dar visibilidad a las alteridades; pero, además, ya no permiten, ni callan, ni ocultan situaciones de acosos e imposiciones del ejercicio del poder a manos de esas fuentes.
Las rutinas cotidianas de esta profesión avasalladora y exigente,
que implica una sobrecarga de horas de trabajo y actualización vertiginosa, provoca una tensión que implica una postura estoica a los fines de no tambalear en la continuidad de sus trabajos. A pesar de esto, las periodistas aprenden cómo aliñarse y vivir de su profesión a la par de su plan de vida. Para ello, cuentan, con solidaridades mujer-mujer en los roles de cuidado y, también, con la de sus parejas, que se involucran cada vez más en el compromiso de las tareas domésticas. Deben validarse constantemente como profesionales, para lo cual han acudido al tendido de tramas y redes que las acompañan en este camino.
Si bien existen publicaciones y medios específicos con enfoque de género, paralelos a los medios hegemónicos, es preciso que no se caiga en la endogamia comunicacional desde lo femenino, para lo femenino; sino que se construyan posturas transversales en todos los contenidos periodísticos con prácticas integradoras, y no como compartimentos herméticos. El equilibrio radica en parir diariamente comunicación social pensada, situada y fraguada en prácticas plenas, amplias y armónicas.
Las periodistas se constituyen, se reconocen y militan su autodefinición y autorreflexión de manera dinámica, enraizada en la noción de identidad, que se constituye en la praxis social a partir de los engranajes de socialización. Además, fundan su subjetividad sobre sí mismas y sus relaciones laborales, institucionales y políticas en las que se afilian.
Ponen en práctica la resiliencia para superar los eventos desfavorables, y lo hacen explorando continuamente alternativas en sus acciones y en lo discursivo, activando así una inquebrantable persistencia. Estas acciones las sitúa en la práctica invariable de la resistencia, organizadas de maneras heterogéneas -formales e informales- pero siempre dinámicas, ya que sus factores constitutivos hacen que se agrupen y desagrupen, desaparezcan y reaparezcan, se multipliquen y dividan, pero derivando siempre en una subversión consciente, que radica en sobreponerse a las múltiples tensiones condicionantes en sus prácticas profesionales y a las realidades que experimentan cotidianamente en sus rutinas.
La participación y activismo en redes les posibilita deliberar, criticar sus propias parcialidades y admitirlas; son espacios donde se inscriben en una trama híbrida, con particularidades que se reconocen y que no requieren cargos ni escalafones.
Adhieren a la interseccionalidad, ya que la categoría de género está cruzada con las de etnia, clase, edad, identidad sexual y todos los órdenes de dominación. Las mujeres ejercen el periodismo situadas, les pasa por el cuerpo, lo sienten en carne viva, ponen en disputa y tensionan las formaciones culturales anquilosadas.
Este trabajo de investigación reconoce un escenario que se construye a partir de luchas, preceptos y nuevas dinámicas de producción, que se tensionan con viejos “corsets” y estructuras determinantes androcéntricas.
Religious Public discourse in Digital era: Framing Social Justice, Human Rights and Development in YouTube episodes of (Al Imam El-Tayeb) the Grand Imam of al Azhar: an analytical study. Discours public religieux à l'ère numérique : cadrage de la justice sociale, des droits de l'homme et du développement dans les épisodes YouTube de (Al Imam El-Tayeb), le grand imam d'al Azhar : une étude analy.
Autor(es):
Ehab Hamdi Gomaa Megahed (Assistant Professor of Broadcasting Mass Communication Department Faculty of Arts and social sciences Sultan Qaboos University Sultanate of Oman)
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Resumen
Abstract
The need to renew religious discourse in Muslim-majority societies has become an urgent necessity. Given the growing phenomenon of terrorism, it has become necessary to confront it through a continuous series of intellectual efforts that contribute to raising public awareness of the dangers of extremism and terrorism, especially in the Middle East region.
The importance of renewing religious discourse has increased and gained a great opportunity after the Arab region experienced what is known as the events of the Arab Spring, where the field expanded for the first time in many Arab countries to talk about issues of social justice, social equity and freedom of opinion and expression.
However, after nearly 11 years of revolutions in Tunisia and Egypt and the subsequent events, the Arab region is still suffering from various conflicts, and the political vacuum that occurred with the fall of the regimes was occupied by a group of radical and extremist organizations led by ISIS.
And since Al-Azhar Mosque is the largest and oldest Islamic university in the world, and it occupies a prominent position in the Islamic world. It should be the leading Islamic institute that confront the extremist discourse characterized by ignorance and intolerance, hence the importance of the current study, which seeks to identify the extent of interest provided by Al-Azhar, represented in its leader Sheikh Ahmed Al-Tayeb, in issues of social justice, human rights and development.
The research was launched from a set of theoretical directions, represented in: the theory of speech acts, Agenda Setting and framing Theory.
To achieve the general goal of the research, the researcher relied on the descriptive analytical method, based on the method of framing analysis of the Grand Imam of al Azahar video episodes on YouTube. 4 seasons of TV episodes on the official YouTube channel of Al Azahar were analyzed and compared to reach the frames used on issues of social justice, human rights, and development. The results showed some progress toward renewal of the Islamic religious discourse and shed light on different challenges faces this progress. Where the results indicated the disparity of interest, so that the interest in issues of social solidarity increased more than the interest in social justice, while not all aspects of human rights were fulfilled, and the focus was on issues of economic development.
Keywords
Digital religious discourse- YouTube - social justice -Human Rights
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Software y género: ideas para pensar en una comunicación digital contra-algorítmica.
Autor(es):
Francisco Melano Cassina (Universidad Nacional de Villa María)
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Resumen
Las pantallas se han convertido en el dispositivo fundamental de nuestra cotidianeidad, dando nueva vida a la máxima macluhiana de pensar a los medios como extensiones del cuerpo humano. Los actos de software que las personas protagonizamos desde que nos levantamos hasta que nos acostamos (con sistemas que no solo están presentes en nuestros teléfonos y computadoras, sino que se extienden a relojes, automóviles, heladeras, cepillos de diente y cualquier dispositivo electrónico que pueda convertirse en inteligente) moldean una forma de entendimiento de la realidad en donde la tecnología es imprescindible, en donde todos los mundos posibles que se visualizan incluyen a la pantalla y la tecnologías como pívots del desarrollo.
¿O es posible imaginar un mundo sin tecnología, sin internet, sin pantallas? Más bien consideramos que el futuro próximo es más pareció a una distopía tecnocrática dominada por robots que a una panacea donde los derechos se expanden, las minorías son respetadas y se reconforta una nueva humanidad al amparo de las tecnologías digitales.
Es urgente preguntarnos entonces que sociedad estamos construyendo, que tipo de tecnologías realmente necesitamos y cuáles son meros instrumentos del mercado para sus ganancias que nada le aportan a nuestra humanidad, qué modelo de capitalismo digital se está erigiendo en base al extractivismo masivo y silencioso de datos y metadatos sustentados en la digitalización de cada aspecto de la existencia humana.
A partir de un análisis de la literatura correspondiente a dos corrientes teóricas que consideramos necesario entrecruzar, este trabajo se pregunta sobre las posibilidades de pensar en una comunicación pública digital capaz de torcer la actual tiranía algorítmica de las redes sociales, donde lxs usuarixs se ven en la obligación de aceptar las reglas de juego y adaptar su propia sociabilidad a las imposiciones de la arquitectura de cada plataforma.
¿Qué tipo de comunicación pública puede darse en este corset que imponen dichas arquitecturas? ¿Qué posiciones de resistencia se habilitan? ¿Qué podemos aprender del feminismo como movimiento contrahegemónico en la lucha contra el poder de “los programadores” de nuestra época? ¿Como podemos ensanchar la óptica analítica de la teoría del software incorporando los lucidos aportes de los feminismos latinoamericanos?
A partir de estas preguntas nos aventuramos a esbozar nuevas articulaciones, a entablar nuevos interrogantes, no con el fin ilusorio de obtener respuestas univocas, sino más bien con el deseo que estas dudas se vayan expandiendo como un eco, que resuene en sentido opuesto y permita desnaturalizar estos softwares que sin hacer mucho ruido se han colado en nuestra vida para convertirse en ¿indispensables?
Strategies for the introduction of digital government in Lebanon and the challenges encountered.
Autor(es):
May Abdallah (Universite libanaise)
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Resumen
3) Les politiques publiques de communication à l'ère numérique :
Les stratégies de l’introduction du gouvernement numérique au Liban et les défis rencontrés
Strategies for the introduction of digital government in Lebanon and the challenges encountered
Pr May Abdallah
Université Libanaise\ Orbicom
mayabdallah@hotmail.com
Avec le développement rapide des technologies de la communication, le monde connait une grande révolution dans tous les domaines et tous les secte3urs de la vie économique et sociale. Les usagers des médias sont fascinés par la variété des expériences numériques, allant de son utilisation dans le domaine du luxe en passant par son utilité professionnelle, d’où la parution du concept de « gouvernent numérique » qui pousse les gens à attendre de leur gouvernement à faire de même et à rejoindre le vaste monde numérique. En effet, face à l’introduction massive du numérique dans tous les domaines de l’économie, le secteur public ne pouvait pas demeurer étranger à cette grande évolution technologique.
Les premiers efforts d’administration électronique ont visé à mettre en ligne des dispositifs et des services analogiques, de façon à réduire la dépendance à l’égard de l’accomplissement de formalités sur papier et en personne (OCDE, 2020 (1). Apparue plus récemment, l’administration numérique au plein sens du terme vise à repenser et à remodeler le fonctionnement des administrations et les services publics afin qu’ils répondent aux besoins et aux attentes des usagers.
Les faits observés dans les pays de l’OCDE montrent que la transition progressive vers l’administration numérique est fondée sur une stratégie, une gouvernance et des investissements solides favorisant la collaboration entre les entités du secteur public. En conséquence, l’adoption d’une approche numérique dès le départ, la participation des usagers à la conception et à la prestation des services, la gestion et l’utilisation éthiques des données publiques, et le développement des talents et des compétences numériques peuvent contribuer au succès de l’administration numérique.
Un gouvernement numérique peut être défini comme la fourniture d’informations et de services au sein du secteur public et entre le gouvernement et le public par le biais des technologies de l’information et de la communication. Cette définition englobe également la démocratie numérique qui permet aux citoyens de voter en ligne et facilite les délibérations publiques à l’aide de la technologie numérique. Ce concept novateur permet aux citoyens d’accéder aux services du gouvernement sur leurs appareils mobiles et de faire des transactions en ligne. Dans ce contexte, le gouvernement en question est une avancée dans l’adaptation à un monde moderne fascinant.
Le gouvernement numérique diffère donc du gouvernement électronique – e-gouvernement - car il permet une intégration plus large des services publics et permet une communication plus étroite et personnelle avec les usagers du service public. (2)
Transformer une société toute entière et l’encourager à adopter l’état d’esprit numérique n’est aucunement une tâche facile. Arriver à un gouvernement numérique opérationnel et efficace exige beaucoup d’efforts et de temps. (3) La question qui se pose pour nous est celle de savoir, à quel point, est-il applicable au Liban ? En outre, représente-t-il une chance pour la réforme de l’administration publique libanaise qui souffre de problèmes endémiques ? quelle est donc l’expérience du Liban en ce domaine et quels en sont les différents défis entravés dans les secteurs gouvernementaux ?
Pour répondre à ces questionnements, nous proposons une étude du terrain se basant sur un questionnaire auprès des parties concernées et des rencontres avec les responsables du gouvernement et les employés, pour connaitre les stratégies, les évaluer et reconnaitre les défis rencontrés pour leur application : techniques, culturels, juridiques et politiques.
L’approche des nouveaux modèles de la communication organisationnelle nous permettra de comprendre le processus de passage vers un gouvernement numérique réussi. Nous adopterons le concept de l’emploi de l’Internet et de la Toile pour le transport de l’information gouvernementale et des services aux citoyens (4), ainsi que l’utilisation de dispositifs de communication électroniques, d’ordinateurs et de l'Internet pour fournir des services publics aux personnes dans un pays ou une région.
Le gouvernement numérique est pour nous un gouvernement virtuel qui se réfère également sur la gouvernance fortement affectée par l’utilisation d’Internet et d'autres technologies de l’information (TI), et permet la production et la diffusion de l’information et des services à l’intérieur du gouvernement et entre le gouvernement et le public en utilisant un éventail des technologies de l’information et de communication.
Mots clés : e-gouvernement- stratégies- démocratie numérique.
Keywords: e-government- strategies- digital democracy.
Références :
1- OCDE (2020), « The OECD Digital Government Policy Framework : Six dimensions of a Digital Government », Documents d’orientation sur la gouvernance publique de l’OCDE, n° 02, Éditions OCDE, Paris, https://dx.doi.org/10.1787/f64fed2a-en.
2- Georges Labaki (2020), L’administration publique digitale : solution d’avenir pour la réforme de l’administration publique libanaise, https://www.lebarmy.gov.lb/fr/content/l%E2%80%99administration-publique-digitale-solution-d%E2%80%99avenir-pour-la-reforme-de-l%E2%80%99administration#_ftn1.
3- Evans, D., & Yen, D. C. (2005). E-government: An analysis for implementation: Framework for understanding cultural and social impact. Government Information Quarterly, 22(3), 354-373.
4- Fang, Z. (2002). E-government in digital era: concept, practice, and development. International journal of the Computer, the Internet and management, 10(2), 1-22.
E-gov official websites:
-https://www.bundesregierung.de/Webs/Breg/DE/Startseite/startseite_node.html
-https://www.gov.uk/
-http://www.dawlati.gov.lb/en/eservices
The Role of New Media in Promoting Human Rights in Jordan.
Autor(es):
Farhan Al 0laimat
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Resumen
abstract
- This study seeks to uncover the role of new media in promoting human rights in Jordan. The study came within the framework of qualitative studies, through the analysis of some previous studies, the researcher's observation, and the interview, and aims to identify the most important media that deal with human rights in Jordan, the most important human rights that the new media takes care of in Jordan, and the role of the pages of Jordanian institutions concerned with human rights in spreading the culture of human rights in Jordan, and the study reached the results of the most important of which are: It turned out that the new media has an important and significant role in the promotion of human rights, the most important of which came social networking sites such as (Facebook, Twitter, YouTube and Instagram) andsearch engines in general in the Internet, forums, blogs.
- It turned out that the most important human rights broadcast through the new media vary from one country to another, and this is commensurate with the nature of the system of government (democratic, totalitarian, socialist, ,,,,), while in Jordan the most important of them were the rights related to women and children, political rights related to elections and parties, justice and equality,
- It turns out that there is a good role for the websites of the institutions concerned with human rights in Jordan, and that they provide content related to many issues that affect and touch on human rights, andbased on the results of the study, the research recommends the need to:
- The need for traditional media and their electronic versions to pay attention to human rights issues in Jordan.
- The need for the attention of the new media in human rights to be continuous, and not dependent on events, so that it becomes a continuous culture.
- Work to increase the interest of Jordanian institutions concerned with human rights issues on social networking sites, especially Facebook, to interact with human rights issues.
¿Cómo construir una comunicación pública democrática? Alternativas a la desinformación y los discursos de odio.
Autor(es):
María Soledad Segura (UNC / CONICET)
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Resumen
A los viejos problemas de la comunicación pública en América Latina, como la concentración de los sistemas de medios, el acceso limitado a la información pública, los ataques a trabajadores de la prensa, etc., hoy se suma la difusión masiva, en red e instantánea de fake news, hechos alternativos, desinformación y discurso de odio; acoso a través de las redes sociales; y polarización. Además, las instituciones productoras de conocimiento -como la ciencia y el periodismo fundados en el análisis de hechos objetivos y verificables- se enfrentan y conviven con discursos anticientíficos, hechos alternativos y noticias falsas o engañosas. Asimismo, los discursos reaccionarios han continuado atacando los derechos humanos en general y en particular a las personas subalternas (clases bajas, mujeres, disidencias sexuales, víctimas de genocidios como dictaduras, guerras civiles, etc.). Además, han señalado la corrección política como falsa, engañosa e hipócrita.
Se examinan aquí los tipos de alternativas propuestas e implementadas por gobiernos, organizaciones de la sociedad civil y empresas en América Latina para democratizar la comunicación pública y superar estos problemas actuales: el retroceso en la libertad de expresión y los derechos de información, el avance del discurso anticientífico, la difusión de los hechos alternativos y las fake news, los discursos hostigadores, discriminatorios y de odio, los discursos antiderechos humanos y antidemocráticos, y el desprecio por la llamada corrección política.
Latinoamérica es un lugar excepcional para estudiar los problemas, las causas y las soluciones alternativas de la comunicación democrática porque tiene desafíos similares a los de otras partes del mundo, y reúne algunos de los líderes de diverso origen político que promueven la desinformación, atacan a científicos y periodistas e ignoran a las mujeres, LGBTTQI y personas de color, como Jair Bolsonaro en Brasil o Daniel Ortega en Nicaragua. La región también tiene una historia particular de antiguos y recientes genocidios, guerras civiles y dictaduras que dan forma a la actual polarización social y política; es la región más desigual económica y socialmente y, por tanto, más fragmentada del globo; y, a pesar de los esfuerzos de la sociedad civil, todavía tiene los sistemas de medios más concentrados del mundo. Además, algunos países tienen fuertes movimientos de derechos humanos que incluyen, por ejemplo, Historias Desobedientes. Familiares de Genocidas por la Memoria, la Verdad y la Justicia en Argentina, uno de los pocos de su tipo en el mundo; comisiones de verdad, memoria y justicia como la Comisión de la Verdad de Colombia, la Comisión de Paz de Guatemala o la antigua Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas (CONADEP) de Argentina; movimientos feministas que han influido en otros en el mundo como Ni Una Menos en Argentina; y prestigiosas organizaciones de periodismo de investigación y de datos, así como de verificación de hechos, entre otras iniciativas que apuntan a democratizar la comunicación pública.
La pregunta central que se aborda es: ¿Cómo contribuyen estas iniciativas a promover el diálogo democrático -y, al hacerlo, una sociedad más democrática-, y cuáles son sus límites? La preocupación fundamental que subyace a este problema es la siguiente: ¿Sobre qué bases es posible fundar la esperanza de construcción de una comunicación para un mundo más amable, más democrático, más humano e igualitario?
Este estudio se basa en aproximaciones teóricas y normativas sobre la comunicación democrática desde los estudios de comunicación, sociológicos y políticos. Esta articulación es necesaria para producir un enfoque integral y matizado de los problemas de comunicación pública y las iniciativas alternativas de solución y superación.
El análisis se basa en fuentes secundarias, especialmente en estudios realizados por otros/as/es colegas sobre algunos de estos temas. Esos análisis son revisados desde la mirada integral aquí propuesta.
Se argumenta que las propuestas y experiencias analizadas contribuyen de manera diferente y parcial pero complementaria y articulada a los objetivos de democratizar la comunicación pública, promover razones y emociones democráticas y construir sujetos y sociedades democráticas. Son intentos de construir un nuevo consenso social sobre la verdad de los hechos, el respeto de los derechos humanos y la democracia, y la corrección política. Así, a pesar de sus limitaciones, estas intervenciones contribuyen a democratizar y fortalecer el debate público ampliando discursos de respeto, inclusión, racionalidades, solidaridad y empatía.
Se realiza un abordaje original porque, si bien los problemas de la comunicación pública actual son conocidos y ampliamente investigados, todavía son pocos los trabajos que abordan las formas de superar estos problemas. Además, no todos estudian esas alternativas como respuestas a los problemas identificados, como aquí se las considera. Tampoco se registran análisis integrales de los problemas y las estrategias para superarlos, como el que se propone. Asimismo, la mayoría de los trabajos disponibles sobre este tema se centran en los países centrales e industrializados y es necesaria la investigación más precisa de estos fenómenos en los países periféricos, incluida América Latina.
¿Son realistas las nuevas layes de Servicios y Mercados Digitales (DSA y DMA) de la Unión Europea?.
Autor(es):
Virginia Sabattini (Docente UNVM)
,
Carina Lacey (Adscripta docencia UNVM)
y
Cecilia López (Investigadora UNVM)
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Resumen
El trabajo que presentamos gira en torno a una preocupación impostergable, ineludible, fatal: ¿es posible que los Estados y/o Gobiernos legislen y puedan estar por encima de las grandes empresas globales digitales? ¿Es razonable el esfuerzo de los Estados -en este caso la Unión Europea- por (a) entender y estar por delante del -relativamente nuevo- poder de las gigantes cibernéticas y (b) legislar para proteger a lxs ciudadanxs en general? La UE ha venido dando un debate -ya muy firme desde el Escándalo de Cambridge del 2018 (Sabattini 2018, 2020)- que en parte concluyó en este 2022 con la sanción de las leyes fundamentales en tal sentido: la ley de Servicios Digitales y la ley de Mercados Digitales. En los debates y contenidos de estas dos leyes, queda expreso la intención y convicción de que con estas leyes la UE está (estará) por encima de las llamadas “gatekeepers” (Guardianes de entrada, las gigantes), y que de este modo se las controlará eficazmente. El Parlamento europeo dio el visto bueno definitivo a las nuevas Ley de Servicios Digitales y Ley de Mercados Digitales tras ser consensuadas entre el Parlamento y el Consejo en abril y marzo de este año (2022) respectivamente. La DSA, se considera “la gran regulación europea del mundo digital” y tendría el potencial de cambiar Internet tal y como lo conocemos, especialmente en relación de las grandes tecnológicas como Facebook, Google, Apple, Amazon y compañía. Se dice que "con la DSA, la época en que las grandes plataformas online se comportaban como si fueran demasiado grandes para preocuparse está llegando a su fin". (T. Breton 2022) Además, lógicamente, las gigantes tecnológicas (norteamericanas en general) deberán explicar cómo funcionan sus algoritmos, deberán evitar que la desinformación se haga viral y muchas otras obligaciones que buscan que "las plataformas sean transparentes sobre sus decisiones de moderación de contenidos, eviten que la desinformación peligrosa se haga viral y eviten que se ofrezcan productos inseguros en los mercados". Se busca que esas plataformas “sean responsables de los riesgos que sus servicios pueden suponer para la sociedad y los ciudadanos" (Vestager, 2022). La reflexión que llevamos a cabo aquí se basa en la hipótesis -la sospecha- de que no es posible legislar para o contra las gigantes tecnológicas, como se viene intentando desde hace años, pero a la par, fracasando desde hace años, e incluso diríamos que cada vez más. Se podrían haber tomado medidas -se deberían haber tomado medidas- hace mucho más. El tiempo corre contra “la buena voluntad política” de tal forma que “la buena voluntad política” posiblemente se haya perimido en los intentos. Creemos que actualmente ese rezago de los estados frente a las Gigantes es irremediable, que cada vez es más grande la brecha entre lo que sabe y hace Facebook (Meta) y lo que pueden saber y hacer -frente a esa y otras gigantes- lxs legisladorxs de la Unión Europea (UE). Nuestra lectura y análisis de las “Nuevas leyes” y otras regulaciones, se enmarca, entre otros, en los aportes sociológicos de N. Couldry (2018) y los de corte filosófico-antropológico de la belga A. Rouvroy (2018), quién, paradójicamente o no, es asesora del Parlamento de la UE para estas cuestiones. Entre varios interrogantes, como aspecto clave, preguntamos ¿cómo podríamos comprender y legislar de modo “eficaz” (con incidencia “real” en aspectos claves), si las propias Gigantes poseen su zona más dinámica en sus “laboratorios” cuyo material somos la humanidad completa? En el medio, nosotrxs, lxs ciudadanxs. Se trata de intrincadas cuestiones técnicas, tecnológicas, pero también de muchas otras que son “políticas”, humanas, por ejemplo, el problema de los “lobbies”. Por lo que se presenta una síntesis o resumen de las leyes (sus debates previos y el contenido) y se enumeran la serie de problemas que podrían impedir que las mismas se cumplan. Evidentemente el problema al que nos enfrentaríamos no es un (¿mero?) problema “legal”, es decir no se trata de que las tecnológica cumplan o no las leyes, sino, y es lo inquietante, de una nueva “legalidad”, de nuevos regímenes de conocimientos y de poder que se están creando y promoviendo (Rouvroy 2018), nuevas “visiones de mundo” que ni las mimas tecnológicas pueden adivinar o pronosticar: sus pasos gigantes se basan en millones de horas de trabajo hombre / máquina, pero también en cientos de experimentos (¡a cielo abierto!) que esperan resultados en tanto “hallazgos” inesperados y -por qué no- frankensteinianos.
“‘¿Entendí o no entendí?’ El diccionario como revalorizador de voces minorizadas en el ámbito de la comunicación”.
Autor(es):
Ardini, Claudia (Universidad Nacional de Córdoba)
,
Orellana, Mauro (Universidad Nacional de Córdoba)
y
Ruiz, Santiago (Universidad Nacional de Córdoba)
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Resumen
Las intervenciones glotopolíticas en el espacio del lenguaje se traducen con frecuencia en dispositivos normativos cristalizados en instrumentos lingüísticos destinados a regular las hablas. (Arnoux, 2016) Es el caso de los diccionarios como ámbitos consagrados de una supuesta corrección lingüística. Los medios de comunicación masivos, tanto la prensa escrita como la audiovisual, como dispositivos reguladores de la discursividad social, contribuyen también en la generación y sedimentación de representaciones que tienden a la uniformidad y a la homogeneización lingüística, en detrimento de la variedad existente en una comunidad de hablantes extensa y diversa. La formación de comunicadores en las universidades nacionales es tributaria de este modelo al alentar una neutralidad en los usos de la lengua más cercana a la asimilación de modelos de centralidad que subalternizan expresiones variopintas, resultado de mixturas y procesos históricos y sociales diversos.
Con el propósito de problematizar esta naturalización del “bien hablar” de las y los comunicadores, cualquiera sea su geografía de pertenencia, en la cátedra de Lingüística de la carrera de Comunicación Social de la Universidad Nacional de Córdoba, abordamos con las y los estudiantes en instancias prácticas del cursado de la materia, la construcción colectiva de un diccionario de las hablas cordobesas.
Partimos de la consideración de los diccionarios como construcciones que rescatan determinados momentos de una sociedad y los presentan como una notable estabilidad genérica y categórica que ostenta objetividad, es decir, presentan discurso donde evidencian al mismo que ocultan sistemas ideológicos, discursos que activan y también borran determinados lugares de la memoria social (Lauria, 2013).
Reconociendo la diversidad lingüística presente en nuestros espacios áulicos, vimos la necesidad de generar una actividad que nos permita plasmar una determinada realidad lingüística a la vez que relacionar esta realidad con la propuesta formativa en tanto futuros comunicadores. Para ello, nos encaminamos en una construcción colaborativa en donde los y las estudiantes realizaron aportes a partir de su propia experiencia como hablantes de una lengua que evidenciara los matices culturales y sociales que existen en la construcción sobre determinadas realidades. Como parte de la propuesta, en un segundo momento las y los estudiantes hicieron un relevamiento aleatorio a hablantes en el área céntrica de la ciudad, en el que se indagaba acerca de algunas expresiones típicas del vocabulario cordobés. La experiencia se sintetizó en un corto audiovisual de la serie “Derecho a la palabra” que dirige Elvira Arnoux.
De este modo, se emprendió, como estrategia pedagógica, la tarea de construcción colaborativa de un diccionario como elaboración de un instrumento distanciado y alternativo respecto de los realizados por instituciones especializadas que representan a la lengua como unitaria, uniforme, estable e invisibilizadora de las diversidades lingüísticas. Pero no sólo dentro de la lengua, sino también en su circulación y reproducción mediatizada, que al monopolizar la mirada del mundo a partir de una sola variedad de lengua dominante, con pretensión de homogeneidad, minoriza al resto de las lenguas o variedades existentes y, por lo tanto, a otras visiones del mundo. Tarea colaborativa que resultó potenciada por el uso de dispositivos tecnológicos (Google drive, teléfonos móviles, computadoras, programas de edición, entre otros) que, al tiempo de facilitar el trabajo propuesto, hacen posible multiplicar y expandir la experiencia.
Palabras clave:
Glotopolítica - diversidad lingüística - Comunicación - tecnología - producción colectiva
Bibliografía:
- Arnoux, E. (2016). “La perspectiva glotopolítica en el estudio de los instrumentos lingüísticos: aspectos teóricos y metodológicos.2 Matraga - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ. 23. 10.12957/matraga.2016.20196.
- Lauria, D. (2013) `La producción lexicográfica de la Academia Argentina de Letras: un análisis glotopolítico del Diccionario del habla de los argentinos (DIHA, 2003 y 2008)” en Temas de glotopolítica. Integración regional sudamericana y panhispanismo. Elvira Narvaja de Arnoux y Susana Nothstein editoras. Ed. Biblos.