Etnografías y herramientas digitales
Modera: Romina De León
Descripción: Neste trabalho, abordamos uma proposta de reconstrução, em modelagem 3D, de construções arquitetônicas demolidas ou que estão estruturalmente comprometidas, identificadas como alguns dos lugares de produção/recolha de coleções documentais do projeto Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS) (www.uefs.br/cedohs), apresentada por Tuy Batista, Lacerda, Carneiro e Leal (no prelo). Desenvolvido no âmbito do Núcleo de Estudos de Língua Portuguesa (NELP) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), o CE-DOHS, desde sua criação, em 2010, disponibiliza textos, editados em XML, utilizando o eDictor (PAIXÃO DE SOUSA; KEPLER; FARIA, 2013). Trata-se de uma extensa base documental, com rigoroso controle sócio-histórico (cerca de 3997 documentos, com, aproximadamente, 2,3 milhões de palavras), constituída para estudo da história do português brasileiro, organizada em dois conjuntos: conjunto 1 – manuscritos, impressos e amostras de fala produzidos entre 1823 e 2000; conjunto 2 – manuscritos produzidos entre 1640 e 1822. Atualmente, o CE-DOHS está iniciando a disponibilização de informações sobre os documentos supracitados em sites individuais sobre suas coleções documentais, em mapas interativos com locais de nascimento, bem como por meio de reconstrução em 3D e de vídeos de alguns dos lugares de produção/recolha da documentação. É dado destaque, nesta oportunidade, aos lugares de produção/recolha das coleções documentais que apresentam três situações: situação 1 – os lugares de produção/recolha estão preservados e com extenso material disponível na internet, por meio, sobretudo, de vídeos, imagens e sites; situação 2 – os lugares de produção/recolha estão preservados, mas sem material disponível na internet; situação 3 – os lugares de produção/recolha foram demolidos ou estão estruturalmente comprometidos, mas é possível localizar material. No caso de lugares dos quais não se têm informações precisas, sua identificação é feita por aproximação com construções arquitetônicas similares, o que fizemos no primeiro ensaio para um tour virtual no CE-DOHS. O método de modelagem 3D foi aplicado em parte da coleção documental Família Estrela Tuy, uma das coleções que constituem o CE-DOHS. O primeiro lugar de produção/recolha reconstruído foi uma das casas citadas nos documentos, situada na fazenda Mocambo, município de Biritinga, Bahia; trata-se do principal lugar de produção e recebimento das correspondências. Para tanto, foram seguidas as seguintes etapas de trabalho: 1) Levantamento detalhado dos lugares, a partir de consultas a diferentes fontes, incluindo as fornecidas nos próprios documentos; 2) Execução por especialistas em modelagem 3D fotorrealista; e 3) Implementação na Plataforma CE-DOHS. Ao considerarmos as questões propostas no campo da História Social da Cultura Escrita (MALLON, 1952; PETRUCCI, 2003) – Quê?; Cuándo?; Dónde?; Cómo?; Quiénlo realizo?; Para qué fue escrito ese texto? –, a reconstrução desses lugares de produção/recolha se torna importante na investigação do texto escrito, da datação, da localização, dos recursos utilizados e, sobretudo, acerca dos escreventes e da função da escrita, ao fornecer pistas sobre o ambiente sociocultural, a difusão social da escrita, a finalidade ideológica e social em seu tempo e lugar. Portanto, a utilização de ferramentas digitais para pesquisas em humanidades tem auxiliado tanta na constituição de banco de dados quanto na investigação sócio-histórica.
Descripción:
El estudio de prácticas culturales y discursivas, relaciones de poder y vulnerabilidad, así como el de la construcción de identidades, se reviste de nuevos desafíos con la hegemonía de lo digital. La centralidad de lo virtual en nuestra cotidianeidad nos interpela constantemente, y nos invita a adaptar conceptos y métodos a la nueva realidad virtual. El objetivo de este estudio es poner en relieve los diálogos teóricos y metodológicos que generan las nuevas tecnologías desde principios del siglo XXI, con énfasis en la etnografía digital. Además, se busca constatar la hipótesis de que la etnografía digital es un método eficaz para conocer las relaciones de poder que se dan en el territorio digital, con la presencia de actores políticos que detentan el poder en el espacio público político offline.
Los aportes inaugurales de Hine (2000), de Dicks et al (2005), y de Horst y Miller (2012) servirán de punto de partida para adentrarnos en las diversas posturas frente al método, y contextualizar la cuestión que motiva esta investigación. Para poder avanzar con la consecución de los objetivos, se propone un abordaje metodológico bibliométrico en el que se detecten aquellos referentes teóricos y metodológicos de la etnografía digital en tanto campo de investigación en sí mismo.
En particular, se busca generar un aporte al estado del arte en el que se destaquen los diálogos entre autores y autoras Iberoamericanas, detectar referentes, conocer las temáticas que abordan y conocer sus posicionamientos frente al método. Para ello, se buscarán publicaciones que traten el tema de la etnografía digital en revistas de alto impacto y de acceso abierto, indizadas en las bases de datos de Latindex, Scopus y en Journal Citation Report (JCR), y cuya edición corresponda al ámbito hispanoparlante y lusófono. La búsqueda de artículos publicados en estas revistas se justifica por el hecho de que actualmente es una práctica consolidada la de dar a conocer los resultados de investigaciones en curso en este tipo de soportes. Además, las revistas científicas tienen a ser de más fácil acceso que los libros, las actas de congresos o los resultados de seminarios. Por ello, a pesar de que habrá una limitación en la recolección total de las publicaciones, se entiende que el resultado del estudio bibliométrico podrá ofrecer tendencias claras sobre los posicionamientos teóricos y metodológicos que interesan a efectos de esta investigación.
Entre los hallazgos más interesantes se puede mencionar hay una porción considerable de las publicaciones que buscan establecer criterios para hacer etnografía digital. Por otro lado, posturas que pretenden desentrañar los aspectos etnográficos que pueden o no pueden ser parte del análisis, y finalmente, quiénes consideran que el abordaje que se realiza en la arena digital no es etnográfico, sino que debería ser considerada una disciplina diferente. Se comprueba una vez más que para la práctica etnográfica digital se requiere lo que señalaron Pink et al (2016), esto es, la multiplicidad, el no digital-centrismo, la apertura, la reflexibilidad y la heterodoxia, y estos aspectos se evidencian en las publicaciones analizadas.