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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: O ACESSO E A PERMANÊNCIA EM DUAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL NO PERÍODO PANDÊMICO
Perske, Ketlin Elís - Universidade Federal de Santa Maria.
Baptistella, Estefani - Universidade Federal de Santa Maria.
Almeida, Maria de Lourdes Pinto de - Universidade Federal de Santa Maria e Universidade Estadual de Campinas.
Sarturi, Rosane Carneiro - Universidade Federal de Santa Maria.
III Congreso Internacional de Ciencias Humanas. Escuela de Humanidades, Universidad Nacional de San Martín, Gral. San Martín, 2024.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/esz9/pbA
Resumen
Este trabalho advém de uma pesquisa em fase de conclusão no Curso de Doutorado em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Santa Maria e tem como temática as políticas públicas de acesso e permanência para a educação superior. O objetivo é analisar as relações entre as políticas públicas educacionais de acesso de permanência implementadas por duas universidades do interior do Rio Grande do Sul: a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e seus impactos no percurso acadêmico dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica no período pandêmico (2020 a 2023), considerando as percepções dos estudantes. Quanto ao percurso utilizado para desenvolver esta investigação escolhemos como método o materialismo histórico-dialético. A metodologia utilizada foi a histórico-crítica e os procedimentos foram: pesquisa bibliográfica; análise documental e aplicação de questionários aos estudantes, de forma online. Os sujeitos da investigação são os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica dos cursos de graduação presencial das duas universidades. A análise e compreensão dos dados foi realizada com base em Bardin, por meio da análise de conteúdo. Como resultados parciais foi possível verificar que as universidades buscaram implantar auxílios de modo emergencial, sendo o primeiro o auxílio transporte emergencial, que consistiu em ajuda financeira para que os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica pudessem retornar às suas cidades de origem para fins de isolamento/distanciamento social. Também foram implementados auxílio alimentação emergencial e auxílio inclusão digital, que consistiu em ajuda financeira para aquisição de equipamentos eletrônicos e planos de internet móvel. Os auxílios de inclusão digital somente foram implementados com o advento da pandemia, mesmo que constem como um dos eixos de ação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), programa que regulamenta as ações de assistência estudantil nas instituições federais de ensino, implementado no ano de 2010. Quanto às percepções dos estudantes, foi possível verificar que a maioria ainda refere que os recursos são insuficientes para que consigam se dedicar somente ao seu curso de graduação. Em cidades que não possuem residência estudantil, como é o caso de alguns campi da UNIPAMPA, os participantes afirmam que o auxílio moradia recebido para custear despesas de aluguel, por exemplo, não é suficiente. Cabe ressaltar ainda que o impacto da pesquisa vai muito além de uma reflexão institucional, pois os resultados e reflexões se estenderão desde a aplicabilidade da política pública criada pela federação até a aplicabilidade desta no chão da universidade, numa perspectiva de análise que perpassa a totalidade, historicidade e a contradição.
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