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Uma "solução" para a menoridade na primeira república: o caso do patronato agrícola de Anitápolis/SC (1918 - 1930)
Boeira, Daniel Alves.
Tesis de Maestría. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/pt3W/vod
Resumen
A história de uma instituição como o Patronato Agrícola de Anitápolis (Santa Catarina, Brasil), antes de se tratar de uma análise restrita aos acontecimentos de uma determinada instituição ou, ao contrário, simples expressão da conjuntura regional e nacional, aparece para o historiador como uma possibilidade de reconstruir histórias de crianças e jovens, suas trajetórias, sua inserção social e educacional e suas resistências às políticas públicas na Primeira República (1889-1930). O Patronato Agrícola de Anitápolis, desde sua criação em 1918, até o término de suas atividades, em 1930, nos apresenta elementos instigantes para a compreensão da estadia dos menores, vindos em sua maioria do Rio de Janeiro, neste estabelecimento. Compreender a instituição em sua dinâmica interna, suas redes de relacionamentos – estabelecidas entre seus moradores ou com seus agentes educacionais – fornece-nos instrumentos importantes para entender a complexidade das relações e dos comportamentos de pessoas comumente investigadas apenas no espaço produtivo. O local da instituição e suas demandas, no entanto, não podem ser entendidos desvinculados do espaço do ensino e do trabalho, uma vez que as pessoas atuam, simultaneamente, nestes dois universos. O universo do ensino e o universo do trabalho, assim como o Núcleo Colonial e o Patronato Agrícola, estão conectados pelas experiências e práticas cotidianas dos menores e de seus educadores, vistos nesta perspectiva como sujeitos sociais. Desta forma, a vida do Patronato está diretamente vinculada à vida do Núcleo Colonial (Anitápolis), tornando-se necessário observar quais são os canais de interlocução em que os jogos de poder e as disputas por direitos são travados. A dissertação foi organizada em três capítulos. No primeiro capítulo, intitulado A ação e a ótica do Estado sobre os menores, apresentamos um cenário das posições do Estado brasileiro em relação às políticas públicas relativas à infância. No segundo capítulo, denominado O Patronato Agrícola de Anitápolis, investigamos as práticas pedagógicas e sócio-administrativas vigentes na instituição e impostas pela pedagogia do progresso. No terceiro capítulo, intitulado A ação e a ótica dos sujeitos: os menores e o Patronato pesquisamos as relações de sociabilidade existentes entre os internos no Patronato Agrícola e destes com o Núcleo Colonial. Trabalhamos com diversos documentos, tais como ofícios, mensagens, relatórios e informativos vinculados ao Patronato Agrícola, ao Núcleo Colonial Anitápolis, e ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, entre os anos de 1918 a 1930. As pesquisas também foram feitas em periódicos (jornais), relatórios dos Governadores de Santa Catarina e nos fundos/coleções documentais sobre polícia, menoridade e legislação vigente sobre o período. Nesta pesquisa refletimos sobre a inclusão desses jovens e suas relações com a própria instituição de educação e correção, enfatizando principalmente a análise das formas de participação das crianças e jovens na instituição e em sua interação com o núcleo colonial
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