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Onde está no ser o ser que é seu próprio nada? Da “existência como possibilidade” entre a “vertigem da liberdade” em Sören Kierkegaard, “o não sentir-se em casa” em Martin Heidegger e a “angústia sou eu” em Jean-Paul Sartre
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Amazon Books & Mariano Da Rosa Academic Editions (Seattle, Washington, USA).
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/prnO/no8
Resumen
Investigando o Nada que, segundo Parmênides, caracteriza-se como absoluto não-ser e encerra a impossibilidade envolvendo o seu conhecimento e expressão e, de acordo com Platão, consiste na alteridade do ser e implica a afirmação do ser do não-ser, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa assinala no Capítulo 1 que, se a perspectiva ontológico-metafísica da civilização ocidental traz como princípio determinante o legado epistêmico-filosófico de Parmênides e o processo de anulação do Nada, Hegel instaura uma interpretação que se sobrepõe a interpretação que assinala a negação como fundamento do Nada e identifica o Nada como fundamento da negação, defendendo que, em virtude da mesma determinação ou ausência de determinação em relação ao Ser em sua pureza originária, o Nada mantém correspondência com o Ser. Dessa forma, baseado na interpretação de Hegel envolvendo o Nada como fundamento da negação através de uma perspectiva que assinala o Nada enquanto base abstrata da relação envolvendo o positivo e o negativo, a pesquisa mostra que Heidegger expõe que, sobrepondo-se ao caráter formal de sua construção identitária, o questionamento envolvendo “Que acontece com este nada [dieses Nichts]?” e “Que é o nada [das Nichts]?”, converge para a elaboração da noção de que “O próprio nada nadifica” (Das Nichts selbst nichtet) em uma construção teórico-conceitual que sublinha que o Nada e seu nadificar se dispõem como tais na experiência da angústia. Assim, identificando o ente humano como lugar-tenente do Nada, Heidegger assinala que, à profundidade do imperar da angústia originária no Dasein, impõe-se o “estar suspenso” no nada como o ultrapassar do ente em sua totalidade: a transcendência. Assim, tendo em vista que há várias atitudes da “realidade humana” que encerram uma “compreensão” do Nada, convergindo para a sua descoberta como fenômeno e que implica a angústia enquanto possibilidade de uma relação com o Nada, Sartre assinala que se o ser-Em-si não guarda possibilidade de produzir o Nada intramundano, a origem do Nada alcança relevância enquanto questão fundamental, na medida em que o Ser pelo qual o Nada vem ao mundo não pode produzir o Nada indiferente ao processo de produção, isto é, o ser pelo qual o Nada vem ao mundo necessariamente trata-se de um ser que, em suma, “deve ser seu próprio Nada”: onde está no Ser o Ser que é seu próprio Nada? Detendo-se na angústia enquanto existência como possibilidade, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa mostra no Capítulo 2 que, tal qual em seu emergir caracteriza-se como aquilo que guarda condição de estranheza, Kierkegaard assinala que a sua emergência consiste em um sentimento de risco que em condição de imanência se impõe a toda possibilidade como tal enquanto sentimento puro da possibilidade em face da liberdade como determinação fundamental do devir e o caráter contingente do possível, o que implica a realidade da liberdade enquanto possibilidade para a possibilidade, que encerra dois caminhos, a saber, o suicídio ou a fé. Dessa forma, baseado no princípio fenomenológico-ontológico-existencial, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa sublinha que Heidegger assinala que não é senão a angústia que instaura e antes inaugura o abrir o mundo como mundo, a qual, longe de se deter em angústia-com, implica também angústia-por que, remetendo a pre-sença para aquilo pelo que a angústia se angustia, a saber, o seu próprio poder-ser-no-mundo. E, finalizando, a pesquisa destaca que, tendo como princípio teórico-conceitual a perspectiva de que a liberdade é o ser da consciência, Sartre se detém na questão se há consciência enquanto consciência de liberdade, como pressuposto, e qual é a forma desta consciência, assinalando que, constituindo-se angústia o locus que possibilita ao existente humano a consciência de sua liberdade, não é senão o que perfaz o modus essendi da liberdade como consciência de ser.
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