O cinema, potente veículo cultural, possibilita interpretações entrelaçadas por emoções, memórias e imaginação, sendo um espaço volátil que permite construir novos pontos de vista. A partir do filme Pequena Miss Sunshine, analisamos as representações de gênero, corpo, sexualidade e infância, abordando como a sociedade impõe características e comportamentos aceitos e desejáveis às meninas. Problematiza o que significa ter um corpo considerado fora do lugar e dos padrões esperados. Busca desconstruir essas imagens e tensionar as expectativas de gênero desde a tenra infância. A análise sobre o poder que permeia a vida das crianças impulsiona o desafio da criação de um “outro lugar” para compreender as infâncias e os processos educativos.