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Uma “solução” para a menoridade na Primeira República: o caso do Patronato Agrícola de Anitápolis/SC (1918 – 1930)
Daniel Alves Boeira.
Blumenau em Cadernos, vol. 53, 2012, pp. 53-76.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/pt3W/dYF
Resumen
Na virada do século XIX para o século XX, as transformações no país foram sentidas em diversos setores da sociedade, como na economia e na educação. Em decorrência da abolição da escravatura e do advento da República, o Estado brasileiro voltou suas atenções para uma população até então ignorada e para uma nova civilidade. A construção desta nova civilidade (baseado nos princípios do liberalismo), desvinculada dos tempos do Império, precisava de intervenção no movimento de sua população: nos seus hábitos e costumes, nos seus modos de ser e de estar, na sua inserção no tempo e no espaço e, sobretudo, nos seus ciclos de nascimentos e mortes. Era “preciso constituir sujeitos cidadãos afinados com os símbolos daqueles novos tempos: a indústria, a cidade, o progresso, a tecnologia, a ciência” ...
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