Este artigo questiona o design industrial como uma profissão que apóia o padrão civilizatório capitalista-moderno, cujas repercussões prejudiciais são planetárias no início do século XXI. Diante disso, propõe a possível geração de alternativas de convívio para a civilização industrial orientada para o desenvolvimento a partir de equivalentes de design (Desenhos-outros) oriundos de outras tradições que não a versão ocidental dominante. Para ilustrar isso, ele examina o potencial restaurador de formas reemergentes de interação com o mundo, sempre presentes, mas ignoradas porque vêm de lugares secundários (do sul, suis) nas cartografias geográficas e epistemológicas daqueles que, em esferas hegemônicas, classificam a produção de realidades.