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A construção da infãncia brasileira através dos livros de leitura
Milena Belo Domingos - Universidade Federal de São Paulo.
Claudia Panizzolo - Universidade Federal de São Paulo.
4tas Jornadas de Estudios sobre la Infancia, Buenos Aires, 2015.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/eZep/yFy
Resumen
A partir do final do século XIX, com a proclamação da República no Brasil, importantes intelectuais dedicaram-se em planejar e promover um significativo processo de regeneração social do país no qual a escola fora eleita como instituição poderosa, capaz de viabilizá-la. Esta instituição seria a responsável em formar os futuros cidadãos, ou seja, as crianças que passaram a ser vistas como o futuro da nação. Em consequência cresceu neste momento a produção de livros de leitura para uso nas escolas que para além de sua função de contribuir para o desenvolvimento da leitura corrente, expressiva e suplementar eram imbuídos da responsabilidade pela missão civilizadora dos alunos, ou seja, deveriam cooperar na efetivação da função estabelecida para a instituição escolar: formar o cidadão republicano de modo que estes pudessem ser ordeiros, disciplinados, saudáveis, higiênicos e patriotas. Deste modo, constituem-se como objeto principal deste trabalho, os Livros de Leitura da Série Puiggari-Barreto, elaborados pelos professores paulistas Romão Puiggari e Arnaldo O. Barreto e os livros da Série Rangel Pestana, escrita por João Köpke. O estudo destes livros utilizados na escola primária no Brasil, pretendeu demonstrar as representações acerca de um ideal de infância brasileira bem como a centralidade conferida à escola como instituição responsável pela socialização das crianças. Para tanto fundamentou-se nos aportes da história da infância no mundo ocidental (Ariès, 2011; Heywood, 2004; Narodwski, 2001) e, mais especificamente da história da infância no Brasil (Freitas, 2001; Veiga, 2010; Kuhlmann Jr., 2000) que demonstram a produção da noção da infância pelos discursos e práticas vigentes em determinada sociedade e período histórico, ressaltando a relação existente entre o processo de escolarização e a produção da concepção de infância nas sociedades modernas.
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