Neste estudo o objetivo é problematizar o diagnóstico da hiperatividade levando em conta o alto número de crianças diagnosticadas e rotuladas que encontramos na literatura nesta época. Pretende-se também relativizar a patologização sobre certos modos de expressão da criança através dos gestos e movimentos. Para isto tomaremos uma criança do século XVIII que apresentava uma série de comportamentos que nos dias atuais podem ser patológicos e considerados um transtorno de comportamento, como o TDAH. No entanto naquela época eram adequados aos costumes vigentes. Esta análise leva a uma hipótese que os comportamentos da criança são relacionados à cultura em que estão inseridas e certas formas disruptivas tanto podem acontecer pelo excesso como pela falta de limites e regras tendo em vista que as pessoas são diferentes. Assim a diversidade deve ser respeitada. Palabras clave Patologização, Criança, Hiperatividade, ADHD ABSTRACT THE PATHOLOGIZATION OF THE CHILDREN WITH HYPERACTIVITY FROM A CUT OF A XVIII CENTURY CHILD In this study the intention is to discuss the diagnosis of hyperactivity taking into account the high number of children diagnosed and labeled found in the literature at this time. It is also intended to relativize the pathologizing of certain children’s modes of expression through gestures and movements. For this we will take a child of the eighteenth century had a number of behaviors that nowadays can be considered pathological and a behavior disorder such as ADHD. However at that time they were appropriate to the prevailing customs. This analysis leads to a hypothesis that children’s behaviors are related to the culture in which they operate and certain disruptive forms can either happen by excess and the lack of limits and rules with a view that people are different. So diversity should be respected. Key words Patologization, Chid, Hyperactivity, ADHD