Este artigo é parte integrante de um projeto de dissertação de mestrado sobre a organização e o funcionamento de um abrigo - instituição que acolhe crianças e adolescentes desprotegidos, vítimas de maustratos e abandonados - localizado numa cidade do interior do estado de São Paulo. Esse abrigo, intitulado aqui de ‘Casa Esperança’ é um dos principais projetos desenvolvido pelo Departamento de Bem-Estar Social do Poder Público Municipal. Acreditamos que o abrigo ‘Casa Esperança’ circunscreve-se dentro da política de abrigos no Brasil atendendo crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, mas, ainda há muito por fazer, por exemplo, o profissional que atua nesse tipo de instituição deve ser capaz de promover a autonomia do sujeito acolhido, dando-lhe espaços para que este reconstrua sua criatividade. Outro ponto a ser destacado é que o abrigo esteja articulado com uma rede de atendimento para a realização de um trabalho em sintonia com outros órgãos públicos, como os Conselhos Tutelares, entidades governamentais, voluntariado, a Justiça da Infância e da Juventude, programas das diversas secretarias do município em que está o abrigo, ou até promovendo parcerias com municípios vizinhos que também tratem da questão da criança e do adolescente. Palabras clave Abrigo Infância Políticas sociais ABSTRACT ORGANIZATION AND OPERATION OF THE SHELTER FOR CHILDREN AND ADOLESCENTES. This article is part of a project for a master’s dissertation on the organisation and operation of a shelter - institution that welcomes children and adolescents unprotected, victims of maustratos and abandoned - located in a city in the interior of São Paulo state. The shelter, called here ‘House Hope’ is one of the major projects developed by the Department of Social Welfare of the Public Power Council. We believe that under ‘House Hope’ confines itself within the policy of shelters in Brazil given children and adolescents at risk personal and social, but much remains to be done, for example, the professional who works in this type of institution must be able to promote the autonomy of the subject upheld, giving you space for this rebuild their creativity. Another point to be highlighted is that the shelter is linked with a network of care for the realization of a work in line with other public agencies, such as the guardianship councils, government agencies, voluntary, the justice for children and youth, of the various programs departments of the municipality where the shelter is, or even promoting partnerships with neighboring counties that also addressing the issue of children and adolescents. Key words Homeless Infant Social policies