O objetivo deste trabalho foi investigar as representações gráficas dos alunos de psicologia sobre a práxis do psicólogo no âmbito comunitário através da Técnica Situacional Gráfica (TSG). Esta investigação centrou-se em três questões básicas: o local das intervenções e a quem é dirigido o trabalho; a função que ocupa; e as modalidades de interação/comunicação com o grupo-cliente. A amostra foi constituída de 98 graduandos de psicologia cursando do 2º ao 10º período, de uma universidade privada, situada na Zona Norte do Município do Rio de Janeiro (Brasil). Em relação ao local da intervenção, 67,4% indicaram favela sinalizando uma concepção limitada da atuação do psicólogo nas comunidades. Na categoria “a quem é dirigido o trabalho” 53,6% indicaram ações/intervenções dirigidas a crianças e adolescentes. Em relação à função do psicólogo, 81,52% enfatizaram: informar, ensinar, ajudar, promover bem-estar. Constatou-se que para os participantes, a atuação do psicólogo comunitário está fundamentada numa perspectiva assistencialistapaternalista, colocando o grupo-cliente no lugar daquele que precisa ser assistido e ajudado, desconsiderando possibilidades de mobilização para a autogestão e autonomia. Palabras clave Comunidade Proposta crítica transformadora Proposta assis- tencialista paternalista Psicologia social ABSTRACT THE PSYCHOLOGIST’S PRAXIS AT COMMUNITY ENVIRONMENT: A CRITICAL-CHANGING OR PROTECTIONAL-PATERNALIST KNOWLEDGE? This search investigated the graphic representations made by psychology students in relation to the psychologist praxis at community environment by using the Graphic Situational Technique (GST). This work concentrated on: the place of the interventions as well as to whom the work is addressed; the psychologist’s duty; and the forms of interaction with the group. The sample consists of 98 psychology students of 2nd to 10th level of a private university localized at Rio de Janeiro North Zone. Concerning with “the place of the interventions”, the item “favela” was indicated by 67.40% which leads to a poor conception in relation to the psychologist actuation on the communities. As for “to whom the work is addressed”, 53.60% indicated actions/ interventions on children and teens. In relation to the psychologist’s duty, 81.52% emphasized to promote wellbeing. It was ascertained that, according to the participants’ point- of- view, the psychologist’s actuation is strongly guided by a paternalist and protectionist perspective, which leads the client people to be located on the place of one who needs to be protected, which in turn leads to disregard possibilities for mobilization onto self-management and autonomy. Key words Community Critical changing proposal Paternalist and protectio-