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Meditação, bem-estar psicológico e traços de personalidade
Menezes, Carolina y Dell'aglio, Débora.
I Congreso Internacional de Investigación y Práctica Profesional en Psicología XVI Jornadas de Investigación Quinto Encuentro de Investigadores en Psicología del MERCOSUR. Facultad de Psicología - Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2009.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/eYG7/Z1z
Resumen
Este estudo investigou a relação entre a prática de meditação sentada e silenciosa - medida pelo número de meses, freqüência semanal e diária, e duração de cada sessão - e o bem-estar psicológico. Traços de personalidade medidos pelo modelo dos cinco grandes fatores foram controlados para potenciais efeitos de mediação. Os dados foram analisados através da regressão linear múltipla. Os resultados indicaram que na presente amostra, composta por 142 sujeitos, sendo 62,4% mulheres, com uma idade média de 41 anos, e experiência de meditação variando entre um e 420 meses, o número de meses de prática e a freqüência semanal se associaram positivamente com o bem-estar psicológico. Observou-se uma interação entre número de meses e freqüência semanal, sugerindo que entre as pessoas praticando 6/7 vezes na semana o escore de bem-estar psicológico não diferiu para quem praticava há um ano ou mais. Além disso, os traços de personalidade pareceram mediar a relação observada, especificamente extroversão, associada positivamente ao bem-estar, e neuroticismo e realização, com uma associação inversa. Estes dados apóiam outros estudos, sugerindo que a meditação pode ajudar no desenvolvimento de desfechos psicológicos positivos e que pode ser usada como uma técnica preventiva. Palabras clave Meditação Bem-estar Personalidade Prevenção ABSTRACT MEDITATION, PSYCHOLOGICAL WELL-BEING, AND PERSONALITY TRAITS This study investigated the relationship between the practice of sitting and silent meditation - as measured by the number of months, weekly and daily frequency and the duration of each session - and psychological well-being. Personality traits, as measured by the five factor model, have been controlled for potential mediator effects. Data were analyzed using a multiple linear regression model. Results indicate that in our sample, which was comprised of 142 people, of whom 62,4% were women, with a mean age of 41 years, and meditation experience varying from one to 420 months, the number of months of practice and the weekly frequency were positively associated with psychological well-being. An interaction between number of months and weekly frequency has been observed, suggesting that among people meditating 6/7 times a week there was no difference in the psychological well-being score for those practicing for one year or longer. In addition, personality traits seem to mediate the relationship observed, specifically extraversion, with a positive association with well-being, and neuroticism and conscienstiousness, having an inverse association. These findings are in accordance with previous studies, suggesting that meditation can help foster positive psychological outcomes and that it can be used as a preventive technique. Key words Meditation Well-being Personality Prevention
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