O desenvolvimento tecnológico, que pretende ser neutro e lineal, tem demonstrado sua incapacidade para cumprir com a busca da inclusão social nos países periféricos. Nesse contexto e ante a falta de orientações metodológicas mais claras dentro da proposta da Adequação Sociotécnica (AST), o presente artigo apresenta o Estudo de Caso de um curso na extensão tecnológica universitária no Brasil. O estudo teve como objetivo reconhecer princípios que contribuíssem para operacionalizar uma AST no caso que a técnica é um artefato. Usando o método de comparação constante surgiram três princípios que frisam a necessidade de: situar-se dentro das ações do movimento social com quem se trabalha; avançar na construção de sujeitos da democratização do desenvolvimento tecnológico; e trazer contribuições para a própria concepção do artefato ou técnica.